Obra-prima (15)
Autor: William Nickerson on Saturday, 30 July 2016O n° 15.
O n° 15.
relevo o sonho como uma benesse requintada, presa a uma asa que adeja pelos céus; entendo que a sua fusão com a contextura beneficia quem abalroa a tristeza com devaneios que submete a uma investigação.
Só via bocas tortas ao me lerem.
a angústia cai numa lixeira, as facécias que apuro estão junto das regras triviais: escrevo poemas que guardo no meu património; escrevo-os com uma voz moderada no terreno amplo da lucidez.
Só agora comecei a por as canetas na
horizontal. Só agora,
por isso elas estão assim.
Toscas,
falhas,
podres.
É por isso que não
te mandei
aquela
carta.
Não tenho pena.