Equilíbrio

 
Equilíbrio,
Que te quero tanto,
Sacia as arestas do meu canto.
 
Quem sou ao sabor do vento?
Caminhante ou esse ser esborrachado,
Que nada faz do que lhe digo para fazer...
 
E Ser apenas és no teu aposento,
Anseias ser sempre e em todo o lugar,
Esperas deixar o sonho acontecer.
 
A vida esdrúxula domina,
Que saibas tu pisar a terra,
Antes de quebrares os pés.
 

A Sentença de Toda Fraqueza

Não terá dó alguma de mim, olhos de libra,

Quando minhas forças forem poupadas

Apenas para errar meus próprios passos.

 

Suas medidas separam os pesos

Daquilo que fui condenado a admirar de longe.

Meu coração pesado faz subir

Os infames pecados que cometi.

 

Eu aceitou seu veredicto;

O que Eros já me havia dito:

Não poderá se apaixonar

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