Mnemónica de Abraão

Mnemónica de Abraão em Canaã aventada,
Troveja a selva urbana embravecida.
Torvelinho, Betel. Enfim, a vida
Impele, propulsiona. Desterrada.

Clade d'Avalon(1), ruína, qual errata
À vista? E, só, em deserto amanhecida.
Ressurge-me no espaço-tempo a Vida
De mim, a Melusina mais abstracta.

Palingenesia embraia sob tais ventos,
Qual fiorde em tessituras desumanas
E laudativamente nos(2) reinvento

Dilema do Alpinista

Neste poema,

De que sou o artista.

Exponho um problema,

O dilema do alpinista.

 

Iniciada a campanha,

Façanha que assume.

Adormece com a montanha,

Enquanto sonha com o cume.

 

 

Vencida montanha, na consumação do objetivo,

Surge o dilema desta história,

Depois do topo ser atingido

O que é que o alpinista faz agora?

 

 

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