Os Bens da Sabedoria

Nesta xícara de café preto o olhar suplica aos
Adros num amarelidão
Dos dias que voltaram à baila
E como as coisas ainda estavam,
Estávamos no barato e sem preço do dia.
Alcançamos por cá,
Por cá, com o retorno das chuvas
Tornei a escrever-te no meu regar de lilases
Com muitas beldroegas forrageais
Só que tudo ao que termina pede,
De fora ouve-se o chamar deste monte,
Nos ecos sussurrantes falando.
As letras pobres e tristes vieram,
Viemos no caro e alto custo da vida.

PARTISTE

“PARTISTE”

 

Naquela tarde invernal, partiste.

E me deixaste enclausurada no casulo da tristeza.

Eu não pensava possível perder o sol, mas perdi.

E me deixaste enclausurada no casulo da tristeza

Choro…

Visto a tua falta, com lágrimas de chuva.

E os teus passos permanecem na memória do tempo

Por isso, eu sofro, sofro como sempre sofri

Agora vivo colada à tua ausência,

Sem nada na vida, a não ser essa memória dos teus passos.

Ouve, vem de novo, eu te espero!

NÃO VÁS AINDA

NÃO VÁS AINDA

Pouso o olhar no teu rosto cansado

Não preciso dizer nada, conheces-me como ninguém

Com passos incertos e vacilantes

Levas-me até ao velho sofá da sala

Acaricias-me os caracóis, como fazias em criança

Enquanto deixo correr em teu colo,

Meu pranto…

 

Cada ruga no teu rosto tem uma história,

Los Negros

LOS NEGROS Tienem en su pasado y presente mucha dolor.

Y pasmen! todo eso solo por causa de su piel de negra color.

Pueblo que fue víctima de esclavitud y hoy es explotado.

 

Su color y su pelo muy rizado les quedan estigmatizados.

Pero el negro es un pueblo valiente y fuerte

Lucha dia tras dia y no tiene medo de la muerte.

 

Transforma su dolor en hermoso encanto

Con sus costumbres de danzas y alegres cantos

Armoniosos ritmos dan el compás de su cultura.

 

Hacen música y poesía de sus amarguras

Pages