Refúgio da solidão
Autor: Frederico De Castro on Friday, 22 April 2016
Vem agora e somente reencontra-te
no refúgio desta solidão
Inunda minha saudade com palavras
trespassadas de sofreguidão
impressas em todo o silêncio
ecoando de desejo semeados
numa pira ardendo de paixão
Vem e deixemos reservado no tempo
o ardor de cada abraço
o pecado escondido
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PS; Eu te amo
Autor: DiCello Poeta on Friday, 22 April 2016Triste ilusão
Autor: Paulo de Jesus on Friday, 22 April 2016Triste ilusão
Creem ter findado a corrupção
E sanado os problemas da nação
Ao impedir mulher honesta
E por no poder gente que não presta.
Estão satisfeitos e felizes
Inflam o peito e empinam seus narizes
Apoiando princípio moral desmoralizado
Que não vale Para Todos, só para um lado.
Gente que tem muito mais do que precisa
Cinquenta calças, dez carros, cem camisas.
Gente que não suporta e fica incomodada
Com ajuda ao pobre que não tem nada.
Torturante
Autor: DiCello Poeta on Friday, 22 April 2016Vontades
Autor: DiCello Poeta on Friday, 22 April 2016Avô
Autor: Duarte Almeida Jorge on Friday, 22 April 2016
Avô,
Tive um pesadelo daqueles que nos deixam acordados o resto da noite.
Eu sei que já não tenho idade para ficar tão afetado com estas coisas,
mas desta vez acho que tenho desculpa.
Lembras-te daqueles tempos em que eu acordava aos gritos sem saber se realmente continuava a sonhar?
Aqueles verões onde passava meses contigo com a tia, e a avózinha.
Aquelas noites onde só a tua mão possuia a capacidade de extinguir qualquer dor de barriga.
Lembras-te avô?
Eu lembro-me.