O sonho que foi...
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 25 February 2016
Façamos do sonho o mais
absoluto passo pra um caminho
novo
Pontos de encontro
Pontes de passagem rumo
Minha aquarela
ESTILHAÇOS DO TEMPO
Ondas de sonho, onde o sol se estilhaça
E o poema voga em meu peito escondido,
Gemendo de dor, escorraça, o amor sofrido
No grito d´alma, que me envolve e me abraça.
Pudesse eu amar, sem padecer de ciúme
Entre os estilhaços do sol e as ondas da lua
Acorrenta-se o tempo, que o martírio acentua
Perfume de sombras, penumbra de lume!
Meu corpo de amor, aos poucos se desnua
Despindo as vestes da adolescência.
Ao sol brilha a pueril inocência
Ufanias do tempo, fragrâncias da lua.