Eu e tu

A felicidade do sol nascer dentro de um copo de vinho
um ombro inventado que me ouve a voz de fundo alerta
Um rabisco infantil livre na esperança perdida no caminho
morre de sede no meu gosto que foge pela brisa da janela
tua...

A tua casa cheia de gente minha onde o balanço é pouco
Aconchega-me a alma fugidia em abrigo do lado oposto
faltas-me tu e o resto teu que nao sou e me torna louco
cola-me nas costas do destino um papel a dizer eu gosto
de ti...

Sempre...a para sempre

Sempre …e para sempre
 
me sentirei consolado
 
quando neste poema
 
tua existência feliz
 
em meu ser silenciosamente
 
adormecer
 
emprestando-me um abraço
 
estrito e sem mais limite
 
tão docemente profilático
 
 
Sempre …e para sempre
 
encontro-te de certeza
 
ali me devorando

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