A palavra certa
Autor: Duarte Almeida Jorge on Thursday, 15 October 2015A palavra certa é complicada de encontrar.
A palavra certa é quase sempre frustrante.
A palavra certa por vezes flutua solitária.
A palavra certa ocasionalmente é acompanhada.
A palavra certa é o silêncio que escolhemos dizer.
A palavra certa é a desculpa que usamos.
A palavra certa é tudo aquilo que tu sonhas.
A palavra certa também é o pesadelo que me persegue.
A palavra certa pode nem ser escrita.
A palavra certa é sempre sentida.
A palavra certa certamente não é minha.
A palavra certa és tu em poesia.
Oceano saciado
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 14 October 2015Reflexão II
Autor: Duarte Almeida Jorge on Wednesday, 14 October 2015Será que estes versos valem milhões?
Ou será que não valem dois tostões?
Pobre ou rico, calado eu não fico.
Anedota
Autor: Duarte Almeida Jorge on Wednesday, 14 October 2015Eu pensava que o amor era fácil. Pensava eu enganado.
Desilusão após desilusão fui me apercebendo do que realmente é o amor.
O amor é uma anedota sem graça. Podemos contá-la de diferentes maneiras, mas será sempre em vão porque no final ninguém se ri.
Podes mudar as personagens, podes mudar o início, moldar o meio e alterar o fim.
Poderás eventualmente demorar mais tempo a contá-la, como pode ser contada rápidamente. Poderás até nem chegar a contar a anedota em si.
Soneto do Surreal
Autor: Paulo Sousa on Tuesday, 13 October 2015Deus, Natureza...
Autor: Oseias Faustino... on Tuesday, 13 October 2015Professores e professoras: o que é ser professor e professora?
Autor: Oseias Faustino... on Tuesday, 13 October 2015Professores e professoras: o que é ser professor e professora?
A pergunta é fácil de ser respondida?
Parece fácil!
É um trabalho? Um cargo? Uma carreira? Uma escolha?
Sim, tudo isso é muito mais!
A educação envolve tantas coisas, tantas vidas...
Oitenta Dias
Autor: Rhodys de Rodri... on Tuesday, 13 October 2015Oitenta dias se passaram
Desde que você se foi.
Oitenta dias que não fazem a vontade
Que tenho de você ir embora.
Toda minha frieza não foi suficiente
Quando seus dedos afagaram meus cabelos.
Poderia ser perdoado por isso?
O sangue que fluiu da nuca à espinha
Correu devagar pelo presente que terminava a cada segundo.
O calor da sua mão inundou-me
A Semente
Autor: Duarte Almeida Jorge on Tuesday, 13 October 2015A lama ,e o cimento serviam de incubadora,
A seu tempo germinou a semente.
Crescendo inocente num meio que não perdoa,
A seu tempo germinou a semente.
Por dias cinzentos, tempos de tempestade.
A seu tempo germinou a semente que ninguém plantou.
Crescendo contra a sorte e a probabilidade,
A seu tempo germinou.