A despressurização da Lata
Autor: CharlesSilva on Sunday, 6 September 2015A despressurização da Lata
Depois de dez minutos em quase depressão profunda, finalmente tomei uma atitude, uma decisão. Tive que fazer isto, era uma saída fácil e rápida. Corri incansavelmente até a porta. Abri a porta, peguei uma lata de cerveja, gelada desde ontem, e ouvi um barulho. Tipo um som conhecido que fazia - "Tssssssssssseeee" - Foi a despressurização da lata. Dez minutos depois, a lata estava depressiva e depreciada, mas eu não.
Charles Silva
Poema sem nome
Autor: Duarte Almeida Jorge on Sunday, 6 September 2015És tanto, e achas-te tão pouco,
Dás-me tão pouco, e acho-te tanto.
Evita o engano que o teu valor é outro,
Enquanto que eu louco me vou evitando.
Mas quanto preciso de dar?
Quando irei receber?
Será em vão tentar-te olhar?
Quando não me queres ver?
Não te vejas nesse espelho
Tão comum, todos iguais.
Pudesses ver o que eu vejo.
E verias que és mais.
Lamento
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 6 September 2015Voar e Voltar
Autor: Inácia Lajoso on Sunday, 6 September 2015Português
Autor: Duarte Almeida Jorge on Saturday, 5 September 2015Sou tanto ao mesmo tempo, sou pedra da calçada.
Sou um suspiro ao vento, sou Fado da madrugada.
Sou quem sou para quem me conhece, sou ainda mais para quem ainda não conheceu.
Sou aquele que nunca esquece, sou aquele que te esqueceu.
Sou menos do que queria, sou aquele que fugia.
Sou eu mais um dia, sou eu toda a vida.
Sou aquilo que não vês,
Sou o que resiste entre vocês.
Sou cidadão de todo o mundo,mas sobretudo português.
O tempo
Autor: Alessandro de A... on Saturday, 5 September 2015O tempo
O tempo é eterno, porém a dor no coração aumenta, porque a traição rasteja.
A dor está indo embora e no lugar dela chega a solidão.
O sol não causa mais tanta dor.
Com o corpo leve
Bebo água nunca
E me alimento bem
A repreensão severa já passou e o amor está em mim e na companheira que não existe.
Sem refúgio...
Autor: Frederico De Castro on Friday, 4 September 2015Cada louco na sua calçada
Autor: CharlesSilva on Friday, 4 September 2015Voz
Autor: Dinora Vasconcelos on Friday, 4 September 2015A tua voz…
Mantem-me suspensa no infinito
Adoro o teu timbre divino
Fecho os olhos ao ouvir-te e voo para longe
A tua voz…
Doce e melodiosa
Transfigura-me a alma
Faz-me sentir saudades de algo que ainda não vivenciei
A tua voz…
Ao escutar-te
Consigo imaginar os traços maravilhosos
E desenhados a pincel do teu sorriso
A tua voz…
Preenche o meu mundo
Pinta-o de aquarelas coloridas e vibrantes.
És só uma voz…
E tanta coisa acontece
Só com o poder de uma voz.