Português
Autor: Duarte Almeida Jorge on Saturday, 5 September 2015Sou tanto ao mesmo tempo, sou pedra da calçada.
Sou um suspiro ao vento, sou Fado da madrugada.
Sou quem sou para quem me conhece, sou ainda mais para quem ainda não conheceu.
Sou aquele que nunca esquece, sou aquele que te esqueceu.
Sou menos do que queria, sou aquele que fugia.
Sou eu mais um dia, sou eu toda a vida.
Sou aquilo que não vês,
Sou o que resiste entre vocês.
Sou cidadão de todo o mundo,mas sobretudo português.
O tempo
Autor: Alessandro de A... on Saturday, 5 September 2015O tempo
O tempo é eterno, porém a dor no coração aumenta, porque a traição rasteja.
A dor está indo embora e no lugar dela chega a solidão.
O sol não causa mais tanta dor.
Com o corpo leve
Bebo água nunca
E me alimento bem
A repreensão severa já passou e o amor está em mim e na companheira que não existe.
Sem refúgio...
Autor: Frederico De Castro on Friday, 4 September 2015Cada louco na sua calçada
Autor: CharlesSilva on Friday, 4 September 2015Voz
Autor: Dinora Vasconcelos on Friday, 4 September 2015A tua voz…
Mantem-me suspensa no infinito
Adoro o teu timbre divino
Fecho os olhos ao ouvir-te e voo para longe
A tua voz…
Doce e melodiosa
Transfigura-me a alma
Faz-me sentir saudades de algo que ainda não vivenciei
A tua voz…
Ao escutar-te
Consigo imaginar os traços maravilhosos
E desenhados a pincel do teu sorriso
A tua voz…
Preenche o meu mundo
Pinta-o de aquarelas coloridas e vibrantes.
És só uma voz…
E tanta coisa acontece
Só com o poder de uma voz.
Poema de noite
Autor: Duarte Almeida Jorge on Friday, 4 September 2015Se quando eu falasse,
Tu conseguisses ouvir.
Em vez de rir quando quero chorar.
Chorava de tanto rir.
Se quando eu te amasse,
Tu me amasses tambem,
Saberia melhor ser amado,
do que ser amado por ninguem.
O teu nome
Autor: Duarte Almeida Jorge on Friday, 4 September 2015Implorei para te ver
Nasci quando te vi.
Esperava perder me contigo
Sozinho me perdi.
Mas quem nasce tem que morrer.
Apaixonado, ou não.
Como quem não sabe perder,
Humilhado na emoção,
Assim talvez seja eu.
Devorando o sentimento,
Odiando a razão.