A Vila do do Conde...
Autor: Machado on Tuesday, 7 July 2015A Vila do Conde...
Como desagua silencioso o rio, como são calmas as ondas do mar.
A Vila do Conde...
Como desagua silencioso o rio, como são calmas as ondas do mar.
Recordar o silêncio...
Se eu fosse...
As Aparências
Não julgues se só vês,
Olho para as tuas mãos
que me embalam até hoje,
os teus olhos que me vigiam
nos meus sonhos loucos
e sem sentido…
Vejo a tua boca que me desperta
dos dias sem destino,
Que me adoçam meus ouvidos
que estão cansados
de ouvir tantos desatinos…
Voo sem retorno
À tona d' água da ribeira límpida,
Esvoaça imprudente, a libelinha.
Asas de fina seda, de cor lívida,
Voa direta à teia...na folhinha.
E vê-se a delicada libelinha
Presa à teia ! Luta inútil, inglória.
E logo a astuta aranha adivinha,
Refeição garantida ...e vitória.
Chorai ó gente tão precoce morte
Deste belo ser, que embelezou
E deixou as asas...que a mim doou.
E seguiu a natureza sua sorte,
Ignorando o drama da pobrezinha !