VOCÊ EM MIM
Autor: Arlete Klens on Thursday, 7 May 2015
Como flor
Cadê Você
Autor: Arlete Klens on Thursday, 7 May 2015Trouxe o vento teu perfume
Cerro meus olhos
Sonhei?
Sinto frio de saudade.
É tua ausência.
Falência múltipla de minhas ilusões.
Ainda há esperança!
É como uma criança este amor.
Teimoso... Gostoso
E é certo, não irá morrer.
Precisa de você.
Novamente sinto seu perfume...
E dele nunca vou esquecer!
Cadê você?
Porta fechada
Autor: bento reis on Wednesday, 6 May 2015Porta grande fechada por dentro
da sala da vida que foge de mim
A mesa redonda de jarra ao centro
E o cheiro seco outrora jasmim
E a outra sorte ficou lá dentro
o coração louco no outro lado
Sala negra que encerra o monstro
bateu forte em final anunciado
Janelas fechadas de sonhos opacos
deixam passar fluidos de saudade
guardaram lagrimas dos olhos secos
em caixas vazias da continuidade
Ouvem-se os sinos da aldeia
Autor: bento reis on Wednesday, 6 May 2015Já cá está... mais um! Já cá está... mais um!... Já cá está... mais um!!!!
Ninguém deve cruzar as pernas enquanto o sino bate a funeral!
E neste compasso metálico, repetitivo que fere as entranhas, passos lentos transportam a urna à ultima morada. Logo atras a família, reino do preto, olhos postos no chão, revivem memórias com a força ainda capaz dos corpos fragilizados, gastos no acompanhamento ininterrupto ao morto, na tentativa vã de inverter o fim. Tentam, avidamente, absorver todas as recordações que desejam perpetuar.
Medo
Autor: bento reis on Wednesday, 6 May 2015Eu e o meu medo às vezes falamos
na esquina da vida, escondidos no escuro
falamos tanto os dois no que não dizemos
encontramo-nos sozinhos em estado puro
Vamos tirando roupa no calor do silencio
pomos a alma a nu calados sem pressa
introspetivo poema da alma um prenuncio
fraqueza no escuro que ao medo se confessa
Mostro-te a ti meu medo quem sou eu
assim de corpo despido da alma nua
diz-me que somos todos uma parte do céu
e dou-te esta parte de mim sendo já tua
Julgamento
Autor: bento reis on Wednesday, 6 May 2015Não me julgues ainda
sei que sou a condenação
de ser eu.
Deixa que o meu tempo,
o tempo que eu não mereço
me envelheça e me condene
por ti, por todos
e pelo tempo que me dás.
Sabemos os dois
dos abraços adiados
e o vazio dos afetos que invento
fica suspenso
entre memorias perdidas
no tempo que eu te peço agora!
Dança do amor
Autor: bento reis on Wednesday, 6 May 2015Sob o pano a luz brilha quase sem se ver
ao longe passos de tango batem no chão.
E o angélico perfume daquela mulher...
dançando no decote ousado da canção.
Alvorada e ainda saias rebeldes na rua
violinos que gemem sem voltar atrás.
A flor perfumada brilha ao som da lua
sopra o vento ofegante no peito do rapaz.
O som do piano que dança com ela
as palmas de costas deitadas no chão,
fingem as mães não ver e sorriem à janela
na percussão vibrante do bater do coração.
Suicida
Autor: Ana Flora de So... on Wednesday, 6 May 2015
Fito o corpo ainda jovem
desta alma envelhecida,
Porto de abrigo
Autor: Catymor Rocha on Wednesday, 6 May 2015Porto de abrigo
Sou um barco há deriva no mar
Há espera de te encontrar
Quero no teu cais atracar
Porto de abrigo
Guia-me com o teu farol
Ilumina com o teu brilho a escuridão
Sé o meu sol
Porto de abrigo
Aconchega-me nos teus braços
Juntos, conheceremos a felicidade
Se o apoio dos meus passos
Porto de abrigo
Contigo quero dividir
Tudo o que a vida tem para oferecer
Em todos os momentos a tua presença quero sentir.