Depois de Amar

Exito cada vez que estou frente a esta porta.

Nunca sei o que verei, ou o que posso encontrar.

Se vai estar por lá em algum lugar

Ou se já partiu e deixou-me a chorar.

 

Exito cada vez que estou diante de teus olhos

E o que os meus veêm atravéz dos teus

Deixam-me confusa e insegura.

As vezes a dureza é tão profunda

Tráz amargura.

Porém não posso e não quero

Viver distante do teu olhar.

 

Exito cada vez que devo deixá-lo

Afastar-me dos teus braços é cruel.

Eu

Sinto-me filha do sol,

Amante da lua.

Sou meio cigana

Amo estar na rua.

O mundo é meu companheiro.

E dele faço parte,

Com ou sem dinheiro.

Adoro as folhas amarelecidas pelo tempo

Sonho fazer parte do futuro distante.

Poesia é o escudo para o que vive aqui dentro

O que faz parte do meu universo particular.

E tudo posso provar!

Basta sonhar.

Não tenho formação acadêmica.

Porém Letras é parte do meu sistema funcional.

Que as vezes funciona.

Mais perto de ti

Vou remando contra
 
esta rotina
 
umas vezes rude
 
outras tantas replicando eloquente
 
teus afectos enfeitados
 
pela esperança que acontece
 
em cada troca de palavras
 
que em gestos instintivos
 
e apetitosos
 
se entregam delirantes
 
em acenos cordiais,aparatosos
 
rompendo de desejos

SENSO ÍNTIMO

Meu riso me eterniza perante o cosmos...

 

Não sou feio, nem sou bonito, deveras,

Eu me preciso e tomo de mim a decência

 

Que me faz conspirar diante  das naves

Edificadas como santuários de benesses

Que guardam segredos das intimidades...

 

Meu senso me leva a escalar altas colinas

Onde a consciência separa o joio do trigo

E soterra as iniquidades do orbe perverso,

Abrindo escalas que são botijas do bem...

 

Em meu silêncio doutrino as maquiavélicas

Tuela

 
  Lá vai sorrindo...
  Bonita , catita, como só ela
  
  Olhos de quem quer saber sem perguntar
  Lábios de quem fala em silêncio
  
  Ruelas estreitas se alargam para que passe

Para minha Mãe (Baseado numa Pessoa)

Ô Mãe mui amada, quanto do teu chorar
são lágrimas do meu olhar.
Por tanto gostares, quanto de ti abdicaste
Quantos sonhos, em teu rosto secaste
Quantos sorrisos feitos de Sal, envergaste
Para que no mundo fosse Pessoa, ô Mãe

Valeu o esforço? Sempre vale o esforço
Quando se é a alma de outra alma
Se luta contra um mundo Adamastor
nos cabos de Tormentas dobradas em dor
Que Deus te dê mais anos que a eternidade
Pois eterna já és, presa na minha felicidade

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