As tuas mãos

São mãos que me afagam...

Que concretizam sentimentos.

São mãos que me acariciam...

Mãos que me amparam

Em horas incertas.

As tuas mãos

São mãos que realizam sonhos

Sonhos mais íntimos.

Nas tuas mãos

Está o silêncio do teu olhar.

As tuas nãos

São como canções

Que eu não sei cantar

Entardecer

Que encanto

Este momento presente

Que lindos painéis

Bailam na minha mente.

A inspiração faz-se presente

E tudo se torna poesia eternamente.

A brisa invade o meu olhar

O perfume do vento embriaga-me

Sinto saudade do mar...

Vem meu amor...

A noite não tarda em chegar

Vem vislumbrar o por do sol

A paisagem é de encantar

Vem ver o sol a fundir-se no mar

Vem conjugar comigo o verbo amar

Brisa de amor

Pode chegar como um vendaval

A um coração carente de amor

Brisa que acaricia

Envolve, perfuma e dá calor

Brisa que beija, que encanta

Que os males espanta

E deixa uma substância, uma essência

Uma primavera em flor

Na alma de um trovador.

Acalma anseios, desilusões

Seca as lágrimas, atenua a dor

É vento suave que alivia

Ampara e conforta a agonia

É  brisa de amor

Nuvem ligeira tingida de rosa

Apatia

Preferes viver só, distante...

Mudo, num silêncio profundo!

Junta-te a mim, um só instante...

Abriga-te na tinta dos meus versos

Entre as palavras ternas que te escrevo.

Que a solidão não te devore.

Sê firme, sê forte!

Afasta de ti essa névoa…

Olha o mundo, vê algo bom...

A natureza e o seu som

Afasta de ti essa dor

Mundo meu

Pincelo-te mundo meu

Com pincéis de ternura

E com cores de esperança

No Céu azul, eis que surge o arco-íris

No horizonte, a tua lembrança

Crio o mundo que sonhei

E as estrelas brilham

Como eu sempre imaginei

Quero ser um bom pintor

Ser poeta ou criador

Apaixonar-me por simples telas

Pintar as coisas mais belas.

Com a força de te amar

Partilho a doçura do mar

Crio flores e cores

Desvendo o luar

E nenhum sábio pintor

Saberá com tal primor

Esta imagem estampar

Geyser, está lua cheia

Chegados e vestidos de preto, nós sentados em veludo vermelho a média luz com os dourados e pretos a reluzir à nossa frente. Ao mesmo tempo que pousei a minha mão sobre a tua, a música iniciou o seu rito. Rapidamente o espaço magicou e se transformou. Água e luz, a minha pele sentiu. Hmm.. Gelei, no momento em que o folgo do trompete se esvaziara. Tariituutariiitaa… Continuava.. talvez. Deixei de o ouvir.

Pages