Vaidades minhas

Vaidades minhas

 

Vaidades de vaidades,

Tudo é e virá a ser...

Vaidade...

D. Leandro Yossef

 

Amar é uma ínfima vaidade

Posto que o que resta-nos é saudade

Um sorriso que nascera no amar

É o mesmo choro que brotara no sonhar...

 

O medo que resta-nos é a vaidade

Que rouba-nos a bela conformidade

De um dia poder amar por amar,

E viver um simples e vil belo apaixonar...

 

Agora resta-nos mais outra vaidade

Happiness Song!

                          Happiness song!

  
The value of the little things, a lesson in love!

Most of the time, we live a life in constant conflict, we fail to see how nature acts in a natural way, in harmony, revealing an indescribable satisfaction with life himself! We humans are a group of dissatisfaction with everything and everyone. Why not look at the little actions around us, in the little things! Because this search for things considered important if it is so close, in our daily live! Sufficient to note the little things and certainly we will find the true path in our lives!

                       Canção da Felicidade!

O valor das pequenas coisas, uma lição de amor!

Na maioria das vezes, vivemos uma vida em conflitos constantes, deixamos de observar como a natureza age, de forma natural, em harmonia, revelando uma indescritível satisfação com o próprio viver! Nós seres humanos, somos um conjunto de insatisfação com tudo e com todos. Porque não observamos as pequenas acções ao nosso redor, nas pequenas coisas! Porque  esta busca por coisas consideradas importantes  se a mesma se encontra tão perto, em nosso conviver diário! Basta observar as pequeninas coisas e certamente, iremos encontrar o caminho verdadeiro em nossas vidas!

PSICOSE

Astucioso e desvairado, talvez seja eu assim,

Em minha audácia tresloucada sigo em frente

Driblando orgulhos em busca da sutil semente

Que germinada será fruto do que vejo em mim.

 

Perambulo tonto sobre a esquizofrenia laica

Torneando desejos que parecem mentecaptos,

Em linha reta os vejo livres, então os rapto

E os prendo entre estribilhos de minha mágica.

 

Pareço néscio? Não! São atributos de vanguarda

Que tento entronizar e a eles dou minha farda

A fim de que sejam os anfitriões do meu castelo...

DUPLEX

Minha lágrima... Tua lágrima...

Duas lágrimas cor de lis,

Em nossas faces róseas, dois perfis

Que tatuam dois passionais diafragmas.

 

Minhas mãos... Tuas mãos...

Quatro mãos embebidas de perfume

Que se tocam e se aconchegam imunes

Dos delírios predadores dos artesãos...

 

Minha boca... Tua boca...

Duas bocas carentes e molhadas

Que se beijam de viço, atordoadas...

 

Minha vida... Tua vida insossa...

Duas vidas que rolam sobre a cama

À cata do orgasmo que do amor emana!

DUAS METADES

Há momentos que sou apenas metade de mim...

 

Talvez línguas desvairadas perguntem:

E a outra metade? Que vem a ser dela?

 

Não sei... Quando vivo uma metade,

A outra simplesmente se esconde, some,

Nem imagino sequer o paradeiro dela...

 

Na verdade, estas duas metades são extremos,

Cada qual tem vida própria, mentes individuais,

É como se fossem estrangeiras, não se entendem,

Nunca se encontram, sobrevivem a distância.

 

Às vezes é trabalhoso adaptar-se aos engenhos

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