PAIXÃO NA PRAIA
Autor: Angela Caboz on Sunday, 9 November 2014uma onda que me salpicou os pés
o som do mar revolto
o cheiro a maresia
a lembrança de uma epopeia
um peixe que salta algures
um nadador desenvolto
um marinheiro com cortesia
Lição do meu aprendiz
A janela que protege a casa o nosso lar. A vista que ela pode proporcionar a beleza da paisagem, até á outra rua; a entrada do dia pela manhã no quarto ainda ensonado; o bocejar ameno durante todo o ano. Abrir a janela e respirar as flores alegres e doces, a brisa suave por vezes; outras mais fortes fazem barulho, a bater nos vidros que fazem de muralha. Protegendo tudo e todos que lá habitam e, com um propósito; ajudam o Mundo a Girar literalmente, os pulmões continuam a trabalhar. As árvores do planeta ajudam como podem o esforço voluntário, sem nada em troca.
Era um jardim tão bonito
Apesar de uma única espécie.
Todas as manhãs coloria
Exalando perfume, em alma agreste.
A florada era tão bela
O homem conseguia ver
Debruçado em sua janela.
Flores e frutos maduros
E a natureza singela,
Se desnudava, tão ela!
Mas o homem impiedoso
Não se conteve com uma única cor.
Destruindo seu jardim,
Ficou sem nenhuma flor!
Idiossincrasia
Este sentimento dolorido
de tantos dissabores sentidos
De coisas que as vezes
acontecem na vida.
Em horas tão incertas
Uma busca do quase?
Perfeito?
Do jeito que quero?
Ocasionalmente consigo.
incessantemente tento
E busco brigando comigo.
Há vozes que passam por mim.
As vezes eu nem quero ouvir.
E sobras vorazes perturbam meu sono.
É só o abandono em mim
Eu sou o que sou
Eu sinto.
E assim nesta peleja
Eu vou!
Canção de Fevereiro