Setembro já se foi...
Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 14 October 2014
Setembro já se foi...
Pois Setembro já se foi
deixei lá expatriado
este meu canto
mas sincero
quando imenso a ti cheguei
revelando enfim porque
na luta sempre tentei
e nunca perderei
se for hoje arrojado, minha amada
se quiser nunca resignado
chegar todo a ti
agora mesmo ... em Outubro
abismado por este
universo nosso suscitado
FC
Fragmentos
Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 14 October 2014SILENCIO
Autor: Angela Caboz on Tuesday, 14 October 2014deram-me o silêncio
Destino atormentado
Autor: Mónica Silva on Tuesday, 14 October 2014Peso que acompanha
A caminhada pelo destino
Sombra fria, escura e estranha
Não
Autor: Antonina Bettencourt on Tuesday, 14 October 2014" Não...
Não, não escrevo poesia!
Nem escrevo prosa!
Só escrevo o que o coração vê, os olhos sentem e as mãos precisam.
É timidez.
São pedaços de mim que não dou.
Só a ti.
São vontades que querem desabitar e não conseguem sair.
São loucuras.
São fantasias.
É desejo
Que enquanto não satisfeito, consome a alma "
Universo (in)verso
Autor: Sandra Fernandes on Tuesday, 14 October 2014Lá fora há sol
e céu azul
e pássaros
e flores
e árvores vestidas de verde!
Lá fora crianças correm
crianças riem
outras que morrem
sem sol,
nem céu azul
nem pássaros
só árvores queimadas.
Lá fora cheira a relva
cheira a flores
cheira a terra
e crianças correm
Porque não devo...
Autor: Frederico De Castro on Monday, 13 October 2014
Porque não devo
- à Carla parceira até à eternidade
Hoje quando te vejo
nesse olhar imenso e furtivo
casto e apetecível
que parece sempre implorar
porque não devo
até me atrevo, e convido
comigo...ah sempre comovido
porque é assim quando te vejo
percebo até que não posso
percebo afinal porque até devo
acariciar todo o relevo
desse esbelto sorriso teu
e isso eu sei
Tudo ou nada
Autor: Frederico De Castro on Monday, 13 October 2014
Tudo ou nada...
Eu sei muito bem
de onde provêm
estas minhas mágoas
por me achar que não sou de nada,
às vezes até me magoa
quando assim do nada
acabo por encontrar quase
um pouco de tudo
é só deixar que tudo
num pouco de muitos
dê mais vida e alento
à existência sublime
de quem nada tem
e tudo quer
deixo por fim que esse
pouco de nada
Projectar...
Autor: Frederico De Castro on Monday, 13 October 2014
Projectar a vida
Podemos reviver aqui
nossas quânticas semelhanças
ou em outros solos férteis
projectar sôfregos
cada cálice perpétuo de vida
infinitamente expurgada
pela doce alvorada
que em minhas loucas
correrias
acabará por deságuar
no areópago sagrado
das palavras marginais
por ti hoje decifradas
Podemos até chegar
onde nunca foi