" Gosto tanto... Gosto do calor Gosto da cozinha Perco-me perdemos Gosto de saborear Gosto do cheiro das especiarias ali do canto Gosto do teu cheiro Gosto que me queiras Gosto da tua mão quando cheira ao que fazemos Gosto tanto de ti " !!!

Fecha os olhos

Sente minha respiração

Ofegante pelo desejo

De sentir o teu cheiro

O sabor de teus lábios

E o macio de tua pele

Meus braços envolvem

Teu corpo, minhas mãos

Vou-te acariciar e sentir

Os teus desejos

E nossos corpos

Vão vibrar num só

Autor

Pedro Rodrigues

Primeiro Beijo

Naquele primeiro beijo
Nos teus lábios ardentes
Foi doce e prolongado
Estávamos apaixonados

Num abraço sentido
Com tanta propriedade
Toquei teu quadril
Perdi a mente no momento

Fixamos olhares
E determinados repetimos
Como na primeira vez
Queimando de desejos

Libertarmos nos das vestes
Contemplamos nossos corpos
Encachamos perdidamente
Perdendo a noção do tempo

Quando me chamas

Eu quero-te
Nossos desejos querem apaziguar
Chama-me com o teu olhar
Eu com emoção vou-te abraçar
Sentir teu peito no meu
Beijar loucamente com paixão
Teus lábios… teus seios
O teu ser por inteiro
Mas o quero mesmo
E ser a tua alegria
Fazer-te companhia
E Amar-te
A qualquer hora do dia

Autor
Pedro Rodrigues

Perdidamente em ti!...

Hipnotizado com teu olhar no meu
Na imensidão do teu sorriso
no Requinte e beleza do teu corpo
Universos horizontes, gritos mudos
Num deserto de sonhos contigo
A beira-mar, na foz de um rio…
Mergulho no teu ser
Deixa-me ser teu carinho,
Vou doar-te amor infinito,
Sedutor…perfumado…doce pecado
flor…mulher…ardente amante
Vou ser aquele que jamais esquecereis

Autor
Pedro Rodrigues

Abraço amigo
 

Desenho-te como um abraço

Precisamos do abraço um do outro

Quando oiço a tua voz, fico calmo com a mente aberta: O som das tuas palavras, preenchem o vazio. Uma criatura que ainda está a aprender, o significado das letras e a ligação da ossatura. A interpretação do teu sonho realizado pelo teu desejo, faz todo o sentido como uma boia no rio. Na direção do futuro abraçado a ti, superando o bafo do vulcão. Apanhado pelo vento do tornado, a tua falta senti. Consegui agarrar uma rosa voei num dragão; do alto um castelo de espinhos, uma prisão de escorpiões. Ao lado um Medronheiro de frutos doces e selvagens, comi e saboreie um gosto piedoso.

onde andará a felicidade
que eu não a vejo
estará perdida no meio da cidade
procurando pelo meu beijo
terá partido
para uma praia deserta
sem antes se ter despedido
para não ser descoberta
o certo é que fugiu de mim
voou, bateu as asas
num voo que pode não ter fim
enquanto eu passava pelas brasas
num breve sonho