Verão

Manhãs quentes que se prolongam pelo dia inteiro. Cheira a fresco e fresco se sente numa brisa que cai em leveza na pele. São banhos nas águas salgadas e brincadeiras nas mais doces. 

Vitória

Pintei da cor da esperança, em tela rasgada, assumi o poder da eterna desgraça.
O que se esconde, é aquilo que se vê, daí que nem de todas as cores o mundo era perfeito de ter!
Liberta o vazio e preenche-o, dá-lhe preto de fundo, miragem de branco.
Se quisesse o arco-íris, fazia chover .
Despede-te da tempestade lutando por ver o sol chegar! Em céu limpo eu faço canção, de melodias escrevo então. Ganha voz a nostalgia, provoca destruição!

Ei-los que partem ! ( De novo)

EI-LOS QUE PARTEM !...

 

NESTE PEDAÇO DE TERRA

PLENO DE LUZ E DE MAR,

ONDE NASCEM OS MENINOS

QUE HÃO-DE TER DE ABALAR.

 

CRESCEM TÃO BEM PROTEGIDOS,

RODEADOS DE  AMOR.

SEUS PAIS, EM ÁRDUO TRABALHO,

 QUEREM FAZÊ-LOS < DOUTOR ! >

 

E NESSE ESFORÇO CONSTANTE

DE LUTA , DE  SACRIFÍCIO,

FAZEM CONTAS, CONTAM TROCOS

PEDEM ALI E ALÉM.

 

AO FIM DE ANOS DE ESTUDO

E DE IMENSO TRABALHO,

É VÊ-LOS PARTIR AOS MOLHOS,

DEIXANDO O PAÍS SEM JOVENS.

 

PRECIOSA MULHER

Mulher que esta presente,
Fisicamente.
Que esta no meu coração,
E na minha mente.
Mulher que um dia desejei,
Que dividi a vida comigo,
Que tanto sonhei.

Mulher que veio ao meu mundo,
Preencher o meu sentimento profundo.
Por causa dessa mulher,
Que me conquistou no que ela quer.
Mulher que desperta comigo,
Um anseio mais que amigo.

A rosa

A rosa
Pintei uma rosa de negro
E negro o meu coração ficou
Tentei mudar a sua cor
Mas a rosa não gostou
E soltando um longo suspiro
A triste rosa murchou…
Das pétalas saíram gotas
D`um vermelho rubro ardente
Juntei- as a todas num cálice
E dele, bebi lentamente….
anacosta

ser

E no infinito do teu ser, oiço murmúrios de uma voz magoada, no meio de um silêncio puro e perfeito.
Lábios sedentos de um beijo, olham-me cegos do meu ser, e minha alma perdida na nostalgia de uma noite invernosa caminha para junto do teu eu.
E junto à relva eu me encontrei, a ouvir os murmúrios de um ribeiro, e a pensar nos teus olhos cor de violeta como estrelas, na tua face terna e suave e nos teus cabelos de oiro fino que brilham ao luar de uma noite que encerra grandes mistérios.

Pages