A tristeza que me consome
Autor: Jomad'o Sado on Wednesday, 29 January 2014A tristeza que me consome
Vem de dentro, bem fundo
Dói como se fosse a própria fome
Que nos alheia e cega-nos do mundo
Irrita-me estar assim possesso
Desfasado de mim próprio
Ansiando o fino sono, onde esqueço
Onde por fim, encontro o meu próprio ópio
E nos sete planos mortais
Onde a fortuna precede a pobreza
Procuro-me a mim entre os demais
Despojado de tudo, exceto da tristeza
Ela que teima em não vacilar
E nunca por nada recuar
Castiga-me a cada respirar