MESMO DAQUILO
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Saturday, 31 December 2022os cardos da memória
Autor: António Tê Santos on Friday, 30 December 2022inscrevi na alma os motejos dos energúmenos que predominaram nos lugares que frequentei: com a fleuma dum renegado e com a inteireza dum solitário que esclarece na sua poesia as ofensas que superou.
os cardos da memória
Autor: António Tê Santos on Friday, 30 December 2022defendo aqueles que imprimem na vida as suas adversidades: defendo-os com os apetrechos da minha obstinação e das suas vastas rebeliões; defendo-os transpondo os estigmas da minha ambígua natureza.
Exploração
Autor: Reirazinho on Thursday, 29 December 2022Alma acesa no oceano escuro,
agitado pelo brilho puro,
naufragando na sombra eterna
encontra-se a ilha deserta.
Estranha a areia que pisa,
nos pés os algozes que via;
Um autoexame de solidão,
ilumina as certezas de antemão
que outrora já fora explorado:
hora de analisar o naufrago.
Entre Novembro e Dezembro
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 28 December 2022os cardos da memória
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 28 December 2022aprofundo as rivalidades que grassam no mundo: as dádivas que buscam alcançar nos lugares onde persistem os selos da hipocrisia; onde a mediocridade estorva a afirmação do que é original.
Eu suplico o socorro de Deus
Autor: Madalena on Wednesday, 28 December 2022Eu suplico o socorro de Deus!
Pergunto à morte
Autor: Reirazinho on Wednesday, 28 December 2022Sobre como será a minha morte?
Prefiro pensar como doerá,
sucumbirei sozinho e sem suporte?
Ou será que dormirei numa cova?
Será então que o pessimismo some?
E não mais escreverei sobre a póstuma
asneira já então lida com porre?
Na garganta nós tomaremos a hóstia
engolida na língua do pecado?
Só espero, enfim, respirar a opaca,
vil, maldita e sórdida dona morte.
Desafio
Autor: Reirazinho on Tuesday, 27 December 2022Temos agora um novo desafio,
será mais difícil do que já é.
Estou certo nas minhas convicções,
mas também tão perdido.
A aurora da minha vida é agora,
levanto dos ossos destroçados
para enfim viver com mais fé.
Estava morto e inerte na cova,
confortavelmente triste e só,
agora arrepiado na vivaz
aurora da minha história.