a falésia desmedida
Autor: António Tê Santos on Friday, 19 August 2022inspiro um bafejo benigno para não percorrer os trilhos da ignorância; para que o desvario não se firme no meu ânimo; para que as minhas atuações possua uma coerência emocional.
inspiro um bafejo benigno para não percorrer os trilhos da ignorância; para que o desvario não se firme no meu ânimo; para que as minhas atuações possua uma coerência emocional.
É COM MUITA HONRA QUE RECEBI MINHAS CONQUISTAS!
Eu quero ser
Eu quero ser o amor que te completa o coração
Calor que acalma sua ansiedade em beijo quente
E mata seus desejos em apenas um olhar
Preciso ser a lua que te conforta na solidão
Que invade sem pedir permissão sua vida
Com íntimos pensamentos a te provocar
Permita que seja a noite estrelada a domar sua alma
Aprisionando sua razão em meus braços seguros
Conquistando na minha presença a confiança sua
Deixa-me aos poucos te roubar o gosto
Equilíbrio
Cobramo-nos tão rigorosamente quanto ao entregar-se aos erros
Como se o passado fosse uma lição de fácil percepção
Páginas vividas a serem esquecidas como filme velho branco e preto
Ausente de cores comoventes do provocar da sincera emoção
Exerça a humildade em assumir seu lado fraco humano
Não deixando passar inotório o temor de novamente erros cometer.
Errar é o ato verdadeiro do tentar acertar com enganos
Mas não se deve estender isso na vida como razão de sofrer
Mundo Mulher
Mulher... tão pouco melhor seria mulher
O mundo visto pela janela dos seus olhos
Neste observar carinhoso deveras meigo
As minúcias riquezas do amor próximo.
Quanto o perceber feminino é primoroso
O dom da sensibilidade o qual comete à pele
Reverte em postura vitoriosa perante as batalhas
Conquistadas com sabedoria que sempre a segue.
Como é divino o Ser Mulher
Este presente da maternidade na alma
O respeito no falar de lábios sinceros
No peito está só o pó,
Apenas areando a dor a Jó.
O grão pálido ao mesmo tempo
Quente.
Estou por dentro cremando
A minha mente
Se ao pó retornará o homem,
Ignoro: retornei há tempos e
sozinho.
Desolado no meu deserto
O vento já não há e a chuva
Secou-se para sempre