TRAGA-ME FLORES
Autor: Vera Helena on Saturday, 9 November 2013Liberdade
Autor: Aurélia Madeira on Friday, 8 November 2013Só morta me calarão
Nas ruas erguerei os punhos
Na liberdade que me querem roubar
Vou juntar-me aos famintos
Aqueles a quem é roubada a dignidade
“Paz, pão, trabalho, habitação”…
De novo o refrão que me levará à rua
Seja ela de dor ou amargura
Que me algemem
Que me amordacem
O grito continuará a ecoar
Como farpa perdida na noite
Serei de novo a canção
Serei de novo a espada
Ou apenas a pedra
Mas escrava, não!
Pausada a democracia
Continuo a gritar Liberdade
em mim
Autor: Aurélia Madeira on Friday, 8 November 2013Suspendi o tempo que me pousou nas mãos
Ave livre sem destino nem porvir
Olhei nas águas lavradas do rio
O desassossego que me habita nos olhos
E sorri
Do peito brotaram-me flores em cacho
Com cheiro a terra e a musgo
Com cores que envergonharam o arco-íris
Estendi-me, dolente
Nas margens deste rio calado
E esperei a lua
Lânguida
Foi meu o mundo todo num momento
Em que desbravei um peito a arder
Senti-me em mim
De volta
E a minha gargalhada
Um dia...
Autor: Aurélia Madeira on Friday, 8 November 2013Abro asas na noite escura e parto vestida de breu na busca do sonho esquecido que um dia se perdeu. Sou só eu e o céu, onde se escondem estrelas sem brilho, nos caminhos onde a alma um dia se escondeu.
Ao longe um murmúrio dolente, do meu rio entre fragas… tão manso e solto como a noite, tão livre e perdido…como eu! Amanhã, amanhã talvez a luz me encadeie o peito e um sorriso me vote a fazer sonhar.
Trago silêncios presos nas mãos que se abrem em busca vã. Trago mordaças rasgadas por onde se solta o grito mudo.
Hoje É O Tão Almejado Futuro
Autor: António Vicente... on Friday, 8 November 2013Porquê tanto esperamos o futuro
Se jamais ficaremos sem nós?!
Eis que triste presente fazem vós,
E de vós vem o mundo inseguro.
Será que o amanhã trará um ar puro,
E o verde-colorido do vosso a sós?
Há quem diz: o futuro virá depois...
Digo Eu: hoje é o tão almejado futuro.
Como acreditais; há quem também,
Aguarda os dias que sorrirá o cruel,
Passado e o sedento presente seu.
Talvez a razão seja, de serem tão fiel,
Alguns; ao grandíloquo Deus do Céu,
Que Dádivas deu-me até ao meu além
QUAL O TEU NOME?
Autor: Claudio Carmo on Friday, 8 November 2013Aconchego
Autor: Maria Arlete on Friday, 8 November 2013
Aconchego
Então só me encaixe em teus braços
Deixe-me dentro do teu abraço
Inebria-me com a voz do teu amor
Com o doces sons dos teus desejos
Como brisa em meu rosto á brincar
A VIDA É UM POEMA EM CONSTRUÇÃO
Autor: Henricabilio on Friday, 8 November 2013>
A Vida é um poema inacabado!...
Por muitas palavras que nasçam
Fruto de emoções consumadas,
Existem sentimentos que se disfarçam
Em múltiplas ruelas transviadas.
A Vida é um ato consumado!...
Por muitos planos que se tracem
Para horas, dias, meses ou anos,
São apenas sonhos que se desfazem
Que o Destino tem sempre outros planos.
A Vida é um instante no tempo
O poema que ainda ninguém leu;
Há um Uni_verso em movimento...
Cada um vá escrevendo o seu!...
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