os cardos da memória
Autor: António Tê Santos on Friday, 27 January 2023desde uma tribuna arrojo as minhas quimeras; pranteio as minhas leviandades juvenis; restauro os horizontes transviados pelas atuações humanas; rejeito os seus conflitos quando infringem a decência.
os cardos da memória
Autor: António Tê Santos on Thursday, 26 January 2023por vezes soçobramos diante dos modelos que atravancam as nossa vidas: eles transformam os nossos afetos numa mescla sustentada pela hipocrisia; ou ofendem-nos quando escarnecem dos nossos reiterados insucessos.
Creio na vitória dos povos
Autor: Reirazinho on Thursday, 26 January 2023Depois...pode ser nunca
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 26 January 2023Sentimentos
Autor: Reirazinho on Wednesday, 25 January 2023O sentimento a flor
da pele me faz real.
Ele me faz contrapor
o sentido mais leal:
minha reles intuição.
Odeio sentir demais,
são como as dinamites,
mas com o pavio curto:
explodindo abruptamente,
e os destroços eu furto,
com a reles intuição
recolho meus limites.
os cardos da memória
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 25 January 2023há palavras que exasperam pelo bulício que suscitam; há palavras que inovam o meio onde nos movemos revigorando a ordenação que ambicionamos; há palavras que balançam sobre a vida recolhendo alvíssaras para as nossas contusões.
Poesia como doença transmissível
Autor: Reirazinho on Wednesday, 25 January 2023Da metafísica
Autor: Reirazinho on Wednesday, 25 January 2023Metafísica é sobre a existência,
é sobre as formas dialéticas,
é a ciência das causalidades.
É sobre a verdade universal:
existência material, espiritual,
possível, imagética e habitual.
Metafísica além da física,
além da poesia, do clichê:
da tristonha razão humana.
Sobre ela moram os contrários,
e sobre os contrários, realidade.
Sonhar é vislumbrá-la,
meditar é vive-la,
filosofar e contradizê-la: vê-la.
os cardos da memória
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 24 January 2023distancio-me do bulício da vida para remover da minha poesia as suas benesses insalubres; para expulsar o pranto do núcleo da minha alma; para difundir uma contextura venturosa.