Vigílias...

Quantas e quantas noites,
passei eu e tu acordados,
enquanto o amor se fazia,
nos nossos corpos enamorados...
foram longas essas horas,
mas passavam a correr,
eu engolia os minutos,
junto com o teu prazer...
perdi a noção do tempo,
ganhei a vida aos poucos,
enquanto como animais,
nos amamos que nem loucos...
Foram noites de vigília,
em que o sono não se deitou,
esperou pela madrugada,
e só nela se aninhou...
Quantas e quantas noites,

Intimidade com cerveja

Intimidade com cerveja

 

Intrigante são os olhos que me seguem a cada passo, notoriamente investigam-me curiosos. Percebo sua aproximação como que se quer que seja por puro acaso, porém, os olhos denunciam. Olhos que não deixaram de me observar um só minuto desde que cheguei. Sei que ela vai chegar a mim, falar algo, tentar começar uma conversa displicente. Mas sei também o que ela quer. Conheço a alma feminina e o olhar de caçadora.

 

Então ela chega e tenta começar um diálogo, mas antes mesmo dela pronunciar a segunda palavra eu digo: “SIM.”

Olho a nu

O coração palpitara um culminar de sentimentos, outrora dispersos pelo saber.

Tomara-se conhecimento pelo desapego sentimental , por um desconhecido fenómeno.

Naquele momento tudo divagava num mar monstruoso, em fúria pela destruição, o amor era como inconsciente, um revolucionário imprudente que agia sem pensar.

A mente era cansativa, os dias eram de forças medidas, sentir tornava-se um inferno de viver, preferia a solidão, desde os dias mais apaixonados que houveram passado.

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