O vento

O vento

 

Sentado na área de uma velha casa

Observando o tempo

Eu ouço o forte ruído do vento

Pintando o céu de poeira,

Folhas, galhos, sujeira

Furioso batendo nas casas e nos carros

Balançando as arvores espantando os cavalos

O vento impetuoso espalha

tormento, medo, incerteza

O vento existe pra nos trazer

A memoria ao certo o quanto somos

Seres frágeis, e totalmente

Dependentes do incerto

Da natureza e da vontade

De quem a domina, Deus

Amor e conquista.

assim como o sol que ilumina nossos dias,
assim como o dia se faz presente,
assim como a noite nos inspira,
assim como a lua como companhia,
assim como as estrelas que brilham,
assim como bate o coração,
assim deve ser todos os dias,
como desde o primeiro dia,

...Amor e conquista.

Escrito em 29/11/2011, Autoria: Mauro Villalba

 

Vem de você...

algo que sai de seus olhos e percorre minha mente,
algo sem explicação que é muito claro,
uma força singela diferente,
talvez coisa da minha mente.

algo que conquista, mas expulsa,
algo sem tamanho que é muito raro,
uma vida intensa carente,
talvez seja mesmo coisa da minha mente.

algo que deseja incansavelmente,
algo sem medir espaço, para viver livremente,
talvez...
...mente.

 

Escrito em 19/11/2012, Autoria: Mauro Villalba

"Ergue-Se"

Ergue-se lá no alto

A Lua.

Imensa e triste…

Silêncio!

Ouço o canto da sua Luz

Ecoar nas minhas palavras...

 

Silêncio! Silêncio!

Sinto-lhe as lágrimas a beijar

O meu pensamento.

 

Silencio!

Escuto o vaguear do amor

No olhar.

E nasce o Sonho!  

 

O Sonho de escrever

Cada pedaço Teu, no Tempo… 

“Água de Vontade”

  

Um encontro, um poema;

Uma luz aberta no horizonte;

Um grito na voz, que solte o dilema!

Um rio; duas margens; uma ponte…

 

Deste lado: A amargura no peito;

Do outro: O sonho mais persistente…

Na ponte: O esforço, de tal jeito

Qual, da vontade, sobre à vertente…

NÃO, NÃO QUERO OUVIR!

NÃO, NÃO QUERO OUVIR!

 

 

Não quero ouvir as aleivosias

Dos que me dizem; este é o caminho,

E vem por aqui! E eu digo baixinho,

Cantando no peito alegrias

E lhes dou meu ombro rebelde

Ensurdeço meus ouvidos

E nunca vou por ali!

Eu jamais ouvirei

Os seus cantos de sereia

Quando dizem que o mundo é belo

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