Tanto que nos animais-2
Autor: Henricabilio on Saturday, 13 July 2013(Poetrix humorístico)
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A aranha-macho, arranha a teia,
E chama a fêmea com fervor...
Ateia a chama do amor.
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25.01.2008, Henricabilio
(Poetrix humorístico)
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A aranha-macho, arranha a teia,
E chama a fêmea com fervor...
Ateia a chama do amor.
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25.01.2008, Henricabilio
(Poetrix de humor)
O Caracol-escritor escreveu a obra:
“Veloz como um raio”...
... Agora tu, lês-ma.
25.01.2008, Henricabilio
Silenciosamente
Quando as palavras se ausentam, quando não querem ser escritas nem pronunciadas, o silêncio entra em agonia procurando as palavras para detê-lo. O silêncio não sabe pronunciar sua angústia, mas interpreta dores. Quando o mundo sonoro nega sua própria existência, em sua amplitude espacial, o silêncio por ser magnífico, silenciosamente chora.
Charles Silva
Debaixo do sol que não reza, fui eu, o filho desgarrado, a ovelha sem promessa, que tentei pela última vez provar do arcaico úbere sem pressa. Já sei que sou eu que guardo a virulenta dose de modorra que o sangue grosso não poupou. Mas não foi por falta de empenho, amada irmã, que me afastei do ventre do lar; nem por ser arredio meu viço doméstico que os anos de lavoura não curaram. Obedeci ao pai todas as manhãs, de sol a sol e chuva a chuva; servi o vinho soberbo em cada copo que me toei; servi à mãe com obediência em cada pão que sovei.
40 PARES DE SAPATO
A futilidade de um ser está na falta de viver
Na incapacidade de aprender e não saber quem quer ser
O valor que a si mesmo dá está nas etiquetas do que se pode comprar
Quão se compadece minh'alma de um ser que a si mesmo mata, por
falta de autocompreender-se
Mentindo à sua própria alma, a sinceridade e humildade que lhe falta,
é o que transformaria seu ser
E a consequência que lhe ata é que a cada dia que se passa há subtração
da experiência de viver.
Flávia Sorg
Silencia a tua boca,
guarda-a somente,
para os beijos que me hás de dar...
que engolirão a minha sede,
esta secura de te beijar...
olha dentro dos meus olhos,
resgata de mim este amor,
que sofre tormentas tantas,
quando não estás ao meu redor...
Não digas nada,
não quero escutar a tua voz,
hoje eu quero só ouvir
o teu rio chegando à minha foz...
Ártemis
DESEJAS
QUE ME ESFORCE
POR TE VER
MAS QUERIA
TE ENTENDER.
E de repente
O meu mundo desaba
E num segundo
A esperança acaba,
Num só momento...
Não sei explicar
Não sei descrever
Não sei…
Num pequeno segundo
Misturo passado e presente
Numa pulsação
Entro em modo decadente,
Sem dar conta...
Assim como veio,
Acabou de passar,
Voltará?
Falei
E a minha voz fez-se ouvir,
Escrevi o que não sabia dizer,
Gesticulei o que estava a sentir.