AMIGOS DA ONÇA

 

 

As subtis artimanhas

Feitas em medidas certas

Poderão surtir efeito

Se não forem descobertas

 

Engenhosas e obscuras

Feitas com habilidade

Podem aparentar efeito

Se não se souber a verdade

 

Aqueles que nós julgamos

Ser amigos e honestos

Depressa descobriremos

Que são traidores indigestos

 

Se a vaidade para alguns

ABRIL

 

Abril…

Libertador das amarras da censura

Grito de raiva e de revolta!

Rostos sorridentes

Livres

Porém...

Lenta e difícil democracia

Que tarda a chegar ao povo inteiro

Liberdade!

Existe com certeza.

Mas falta confiança no futuro

Num País à deriva de si próprio.

 

Mário Margaride"GIL60"

Belo Feio é o que há

Braços gensjisckam rosto de menphis
Puxam nomes, canções, donas do ciúme
E bebês mijões de calçadas.
Vida – atrito do tempo.

Foste o feriado com dança de silêncio
Trombone sopro do entusiasmo.
Somos todos nascidos na cidade dos gritos
Aonde lamentos vinham a cavalo
Mulheres copulavam nuas pelas ruas de pedra
Junto à noite que não conhecia dia.

Um oi ao vulto na perda de si
No pesadelo e fogo de bolero antigo,
Pés e muito pó na face.
“Andados” eram garoas frias longe de doar amores.

Tempestade

 

Não existem águas calmas quando se chega ao desconhecido. Capitães e marujos desfazem suas posições, sobrando apenas a nau para suportar as ressacas. São nas tormentas indolentes que surge a oportunidade do marujo virar timoneiro e do comissário ir para o convés. É apenas nas grandes tempestades que se descobre onde cada um deveria estar.

Uma noite sem igual

Este foi o meu primeiro poema. Provavelmente, a pior fase da minha vida, que me lembre e quando surgiu este poema foi um grande desabafo da minha alma, escrito com o coração (ou parte do que restava dele). Este poema tem mais de 10 anos, mas, cada vez que o leio os sentimentos passam todos pelo meu coração, penso que mesmo que viva 100 anos nunca irá mudar....

Pages