O SONO

 

 

Quando as luzes se apagam

E a noite chega...

Tudo se esvanece na madrugada absorvente

Tragando no seu seio

O torpor do iminente stress

Que nos devora

Na rotina diária

Da nossa existência

O sono e o sonho...

Aparecem como drogas

Impedindo-nos de pensar

Pesadelo?

Ou não!

Anestesiando o nosso corpo

E o nosso pensamento

INQUIETAÇÃO

 

Gravo na pedra o meu grito

Que no silêncio suporta a minha dor

Gravo na lápide do desalento, a esperança

Deixo à porta da cela, o rancor

 

Não há fechadura, chave, nem grilhetas

Carrasco, guarda, ou ladrão

Há no chão, encarcerado, moribundo

O desalento, a dor, a inquietação

 

Aquele chão negro da tristeza

O verde da esperança pintará

Naquela cela escura, cor da morte

Sempre te amarei

                        SEMPRE TE AMAREI

Sinceramente, gostei de você! Vou lutar, mas hei de conseguir o seu amor!

   Tudo tem concorrência!  Mas alguem leva o prêmio!

Esse prêmio, eu vou levar! Eu sou insistente, e ganha aquele que não desiste!

Que não desiste de lutar!

 

Autora: Madalena Cordeiro

Ao Sol distante

Ó Sol de um alegre dia
Porque te escondes de mim?
Certamente, por covardia
Ou porque me roubas-te o marfim!

Ó Sol do prado dourado
Porque deixas-te de me aquecer?
Certamente, porque estás amargurado
Ou porque me queres enlouquecer!

Ó Sol rubro de além-mar
Porque não me envias noticias?
Certamente, porque não me queres desanimar
Ou porque suspiras malícias!

Ingrato amor

 

Ingrato amor

 

Oh! Ingrato amor

Ingrato que és

Mostra-te quem és

Que vens de revés.

 

Oh! Ingrato amor

Diga-me quem sois

Diga-me de vós

Nunca me deixe só.

 

Ingrato sim tu és

Desventuroso e inglório

Desvalido eu fiquei por tua infâmia.

 

Não nego que tu tens

Um pouco de fé,

Mas nunca deixaste de ser o ingrato que és...

 

Leandro Yossef (13/2/2013)

 

 

 

Eu sei

 

Eu sei

 

Eu sei que quem ama faz loucuras

Eu sei que quem ama diz mesuras

Eu sei que quem ama vive quimeras

Eu sei que quem ama nunca espera.

 

Eu sei que o amor é um dom de D’us

Eu sei que esse dom é o que nos faz viver

Eu sei que um verdadeiro amor jamais há de esmorecer

Eu sei que quem ama não se perde nas vaidades...

 

Eu sei que já fui vexado por amar

Eu sei que jamais deixarei de honrá-lo

Ela se cansou

Aqui sentado nesse ponto de ónibus rumo ah uma viajem longe sem volta e com todo passado deixado para traz, uma mulher isso mesmo uma mulher, eu ah deixei por muitas vezes esperando minha ligação, por muitas vezes eu ah deixei plantada acordada por horas esperando eu voltar de uma noite de bebedeira, por muitas vezes eu ah atraia e ela sempre me perdoava, e por muitas vezes nós se distanciávamos, mas havia algo que nós juntava, era uma forca maior algo grande que não tinha fim.

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