Atirei as palavras fora...
Autor: Ártemis on Friday, 25 January 2013
Hoje não me peçam palavras,
porque não as tenho...
lancei-as para longe, para fora de mim...
não resta nada,
nem uma se quer para lembrar
ou simplesmente esquecer...
Hoje sou pele, apenas e só pele...
por entre a qual os sentidos rodopiam,
chegando mesmo a confundirem-se...
Hoje só a alma vê, só ela sente,
só ela me arremessa os cheiros
e os sabores do mundo,s
só a ela eu permito estar perto...
Perto mas em silêncio,
porque hoje dei descanso às palavras...
GRAFITTE
Autor: Douglas Fagunde... on Friday, 25 January 2013Grafitte
A minha obra
Não é minha obra-prima.
A minha obra
É minha obra-filha
Sangue do meu grafite.
Douglas Fagundes Murta
Contos Oníricos I
Autor: Rhodys de Rodri... on Friday, 25 January 2013
Encontrava-me em um vilarejo simples, de casas antigas e bem conservadas. Conhecia todos que lá estavam. Dentro de uma das casas, uma conversa amistosa seguia entre eu e meus pais, quando de repente surge um homem que parecia pertencer a algum tipo de máfia. Começamos uma discussão, em que o motivo parecia ser por conta de uma passagem de ônibus.
Repetindo-me.
Autor: Samuel Morais on Friday, 25 January 2013O poeta perfeito! Aquele o qual e revira a mente na tentativa de manipular uma história. Não é necessário compaixão.
A VALSA
Autor: Bulhão Pato on Friday, 25 January 2013
Sensações de Baltimore (INCOMPLETA)
Autor: António Nobre on Thursday, 24 January 2013 Cidade triste entre as tristes,
Oh Baltimore!
Mal eu diria que na terra existes
Cidade dos Poetas e dos Tristes,
Com teus sinos clamando «Never-more.»
Os comboios relampagos voando,
Pela cidade de Baltimore,
Levam uns sinos que de quando em quando
Ferem os ares, o coração magoando
E os sinos clamam «Never-more, never-more».
...........................................
Baltimore, 1897.
*N'UM CEMITERIO*
Autor: Gomes Leal on Thursday, 24 January 2013Surgite mortui.
(Apocalypso)
Invideo quia requiescunt.
(Palavras de Luthero no cemiterio de Wormo)
Mortos! eu vos invejo!--As frias lagens
Cobrem-vos, hoje, os corações desfeitos!...
As brancas pombas vôam n'esses leitos...
E as meigas aves gemem nas folhagens!
A Natureza enflora os vis defeitos...
Ri nas estatuas, urnas, nas imagens!..
E, ahi emfim, contentes, satisfeitos,
Vós descansais das lugubres viagens!...
Ruína
Autor: Federico García... on Thursday, 24 January 2013Sem encontrar-se.
Dói tanto ver-te
Autor: Fátima Carmo on Thursday, 24 January 2013Dói tanto ver-te, mas dói mais não te ver
Enquanto me perco nos teus olhos
A vida faz sentido, nasce luz no meu ser
São breves segundos, mas tão intensos
Que me levam a viajar dentro de ti
E de onde jorram sentimentos… imensos
Tudo à volta desaparece, só te vejo a ti
Esqueço tudo completamente, és tu e eu
E o ponteiro do relógio podia parar… ali
Depois acordo para a realidade dura e cruel
Que me projeta para uma vida onde vou existindo
Sem ti… minha vida… meu amor, meu mel