Atirei as palavras fora...

Hoje não me peçam palavras,
porque não as tenho...
lancei-as para longe, para fora de mim...
não resta nada,
nem uma se quer para lembrar
ou simplesmente esquecer...
Hoje sou pele, apenas e só pele...
por entre a qual os sentidos rodopiam,
chegando mesmo a confundirem-se...
Hoje só a alma vê, só ela sente,
só ela me arremessa os cheiros
e os sabores do mundo,s
só a ela eu permito estar perto...
Perto mas em silêncio,
porque hoje dei descanso às palavras...

Contos Oníricos I

 

            Encontrava-me em um vilarejo simples, de casas antigas e bem conservadas. Conhecia todos que lá estavam. Dentro de uma das casas, uma conversa amistosa seguia entre eu e meus pais, quando de repente surge um homem que parecia pertencer a algum tipo de máfia. Começamos uma discussão, em que o motivo parecia ser por conta de uma passagem de ônibus.

Pages