O amor não se escreve com tinta, 

mas com beijos.

Querias tu, fechado, o meu peito

Como barras de ferro tapando o dia…

Que fosse, de mim, Homem perfeito

Sem peito, dono que ali batia

Que a carne se transformasse em terra

O sangue, em água poluída

A terra chama, sem voz que o diga

Suando ao sol, um fôlego alterado

Onde o Homem come, sobre o estrado;

De esforço, tanto, que lhe compense a fadiga…

Qual encontro marco no destino

Se é rua, do meu ser, (pequenino) …

Já os caminhos estavam trilhados

Sobre passos desorientados, tementes

Que em seus desejos, medos ardentes

Haviam perdoado, os olhos fechados…

- Pois, que se abram outras qualidades

Quais vençam, sempre, as vontades.