Quando um pai dá a seu filho
Autor: Shakespeare on Friday, 11 January 2013Quando um pai dá a seu filho, ambos riem, quando um filho dá a seu pai, ambos choram.
Quando um pai dá a seu filho, ambos riem, quando um filho dá a seu pai, ambos choram.
Sou um efêmero e não muito descontente cidadão de uma metrópole que
julgam moderna porque todo estilo conhecido foi excluído das mobílias e do
exterior das casas bem como do plano da cidade. Aqui você não nota rastros
de nenhum monumento de superstição. A moral e a língua estão reduzidas às
expressões mais simples, enfim! Estes milhões de pessoas que nem têm
necessidade de se conhecer levam a educação, o trabalho e a velhice de um
modo tão igual que sua expectativa de vida é muitas vezes mais curta do que
Céus de cristal gris. Bizarro desenho de pontes, estas retas, aquelas em arco,
outras descendo em ângulos oblíquos sobre as primeiras, e essas figuras se
renovam nos outros circuitos iluminados do canal, mas todas tão longas e
O meu amor é terra seca sem a flor
Quando ela não me quer...
É um vaso sem beleza
É andar com um só pé
Quero amar quando quiser
Mas dependo dela, sim
Ao meu lado, sem um fim
Serei seu, se o Mundo der
A este coitado, tão pedinte
Esperando o seu querer
Este bandido solitário
Em busca de você...
...Sem querer, cheguei sorrateiro
Sem passado, sem sorrisos
Em sonhos veraneios
Busquei meu paraíso...
Sou um visitante
Desiludido, mas amante
Sou um visitante
Uma peça perdida
E vazia...como antes!
É comum o sapo morrer na lagoa.
O mendigo comer lixo na sarjeta
O tráfico de entorpecentes nas escolas,
A fila quilométrica do INSS fazendo curva na rua estreita
O moleque desde a tenra idade viciado em cola.
É comum a violência subjugar a lei.
A mãe com uma “penca” de filhos no semáforo pedindo esmolas
O inocente ser refém da mesma grei,
Os filhos desesperados do desemprego
os escravos das drogas.
Amigo, é estrela dardejante que enfeita o céu.
É braço forte em tempos de guerra,
O consolo infindo quando murcha a esperança
A fragrância inaudita das flores de uma singular primavera.
Como doce fragata navegando o azul ferrete do mar...
Vem cheio de lume e mantos.
Suas mãos são a destreza, e a arte primorosa de um experiente tecelão,
Seus olhos possuem as nuanças mais delicadas da aquarela.
E assim é feito ele de quantos encantos?
Meu Deus!
O verdadeiro amigo se possível morri cravado numa cruz.
Deus, se eu lhe dissesse que não sei mais de onde tirar forças, meus clamores seriam ouvidos?
Se já sou claro de minha pequenez e de minha ínfima limitação, por que insiste em me guiar pelos caminhos que humilham minh' alma?
Corte meus calcanhares e dilacere meu peito, pois quero morrer sentindo o peso do meu sangue, sem mais precisar sentir a dor que não cessa.