TROVA HUMORÍSTICA * Antonio Cabral Filho
Autor: Antonio Cabral Filho on Friday, 11 January 2013E Eu te Beijava
Autor: Federico García... on Friday, 11 January 2013E eu te beijava
A oração não é pedir
Autor: Gandhi on Friday, 11 January 2013A oração não é pedir. É um anseio da alma. É admissão diária de sua fraqueza. É melhor na oração ter um coração sem palavras do que palavras sem um coração.
Quando um pai dá a seu filho
Autor: Shakespeare on Friday, 11 January 2013Quando um pai dá a seu filho, ambos riem, quando um filho dá a seu pai, ambos choram.
CIDADE
Autor: Rimbaud on Friday, 11 January 2013
Sou um efêmero e não muito descontente cidadão de uma metrópole que
julgam moderna porque todo estilo conhecido foi excluído das mobílias e do
exterior das casas bem como do plano da cidade. Aqui você não nota rastros
de nenhum monumento de superstição. A moral e a língua estão reduzidas às
expressões mais simples, enfim! Estes milhões de pessoas que nem têm
necessidade de se conhecer levam a educação, o trabalho e a velhice de um
modo tão igual que sua expectativa de vida é muitas vezes mais curta do que
AS PONTES
Autor: Rimbaud on Friday, 11 January 2013
Céus de cristal gris. Bizarro desenho de pontes, estas retas, aquelas em arco,
outras descendo em ângulos oblíquos sobre as primeiras, e essas figuras se
renovam nos outros circuitos iluminados do canal, mas todas tão longas e
EM BUSCA DE UM ENCONTRO
Autor: Desouza on Friday, 11 January 2013O meu amor é terra seca sem a flor
Quando ela não me quer...
É um vaso sem beleza
É andar com um só pé
Quero amar quando quiser
Mas dependo dela, sim
Ao meu lado, sem um fim
Serei seu, se o Mundo der
A este coitado, tão pedinte
Esperando o seu querer
Este bandido solitário
Em busca de você...
O VISITANTE
Autor: Desouza on Friday, 11 January 2013...Sem querer, cheguei sorrateiro
Sem passado, sem sorrisos
Em sonhos veraneios
Busquei meu paraíso...
Sou um visitante
Desiludido, mas amante
Sou um visitante
Uma peça perdida
E vazia...como antes!
Apagão
Autor: Alessandro Moura on Friday, 11 January 2013
É comum o sapo morrer na lagoa.
O mendigo comer lixo na sarjeta
O tráfico de entorpecentes nas escolas,
A fila quilométrica do INSS fazendo curva na rua estreita
O moleque desde a tenra idade viciado em cola.
É comum a violência subjugar a lei.
A mãe com uma “penca” de filhos no semáforo pedindo esmolas
O inocente ser refém da mesma grei,
Os filhos desesperados do desemprego
os escravos das drogas.