LYRA IX.
Autor: Tomás António G... on Saturday, 17 November 2012Eu sou, gentil Marilia, eu sou captivo,
	Porém não me venceo a mão armada
	    De ferro, e de furor:
	Huma alma sobre todas elevada
	Não cede a outra força que não seja
	    Á tenra mão de Amor.
	  Arrastem pois os outros muito embora
	Cadêas nas bigornas trabalhadas
	    Com pezados martellos:
	Eu tenho as minhas mãos ao carro atadas
	Com duros ferros não, com fios d'ouro,
	    Que são os teus cabellos.