EU: PRÓ-ETA
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Thursday, 28 April 2022meu Senhor me assegurou
que
para onde forem-se as estações
(onde quer que eu esteja
seja deserto sórdido, seja realeza
seja damasco seja cereja)
que eu não me leve pela correnteza
nem ande cabisbaixo ou cultive asperezas
que sejam meus serenos ou sonoros
que eu não me distancie
da idade da razão
avassaladora como um cometa
ou a sua expectativa
-irrevogável vaticínio de poeta
A SAIA DA IRENE 4
Autor: DAN GUSTAVO on Thursday, 28 April 2022o escaparate das utopias
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 27 April 2022incorporo na poesia os relatos oriundos dos meus embaraços experienciais; as erudições que se avolumam desde a raiz dos meus devaneios; as palestras desconsoladas que assimilo no terreno das contradições mundanas.
A SAIA DA IRENE 3
Autor: DAN GUSTAVO on Wednesday, 27 April 2022A SAIA DA IRENE 2
Autor: DAN GUSTAVO on Wednesday, 27 April 2022Fotofobia
Autor: Reirazinho on Wednesday, 27 April 2022o escaparate das utopias
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 26 April 2022liberto-me das ânsias deprimentes através dos meus versos penetrantes: eles saboreiam os acepipes do isolamento quando me demitem da vulgar convivência; e cravam a espada da rebelião na hipócrita cortesia.
Relíquias dos meus 12 anos
Autor: Mário Luís on Tuesday, 26 April 2022O meu nome é de rei
Muito antigo e famoso
Eu lutei e ganhei
Sou muito corajoso
Três eram eles
Os mouros sem dor
Mas com os meus exércitos valentes
Eu me tornei o “Conquistador”
Consegui o que queria
Ser rei de Portugal
Até que houve um dia
Uma guerra fatal
Minha mãe me desafiou
Para uma batalha até á morte
Na cadeia ela ficou
Pois não teve muita sorte
Passaram três anos
E minha mãe adoeceu
Não houveram muitos espantos
Porque depois morri eu
Esperança
Autor: Mário Luís on Tuesday, 26 April 2022Consigo ver onde desperta o sol
Pelos braços queima e passa
A tua luz
E do frio, pouso o meu cachecol
Iluminadas ruas de esperança
Que se despregam finalmente da cruz
Olhem como é tão belo
O que outrora não achara
A intensidade com que se quebra o gelo
Das lágrimas que secaram na minha cara