E depois da guerra...

E depois da guerra… a vida esvai-se esventrada, quase excomungada
Em plena escuridão escorrega um absurdo breu deprimido, derrotado
Ali peleja um abrupto lamento, qual clangor ou gemido não acudido
Apavora um silvo doloroso, quase perpétuo, fluindo tão contundido
E depois da guerra…vagueia um triste lamento asfixiado…quase aturdido

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- AUTOR: Fernando Antônio Fonseca (Belo Horizonte/MG-Brasil)

Companhia

Quero a sua fantástica companhia
Dedicar o meu descanso com o teu descanso
Em qualquer cama ou cabana
Suave remanso durante anos a fio
Num médio recanto ajardinado
Quero também, brindar toda e qualquer vitória nesta vida
Com aqueles que ainda não me enlouquecem...
Os beijos seus!
Por favor! minha mais bela boneca brasiliana
Quero que seja a mulher mais feliz
Ao lado meu, juro vou te tratar
Como a mais rara porcelana
Vamos apanhar rapidamente como gravetos secos
os infortúnios !

FAGULHA

 

 

 

ter a ideia de um verso

é como um lúmen na sombra

que quer sua metade vedar

aquela metade bem-vinda

que teima em confrontar-se

aos comportamentos cômodos

da inércia e alienação

 

(quando tudo pede um raciocínio

ou uma predestinação...)

 

ter a ideia de um verso

é mais que simples desvario

intelectual

é resina que nutre de cor

o fôlego avassalador

de um poeta asfixiado

em comoção

 

 

 

 

Em Kiev...

Em Kiev o tempo consome cada hora que se esboroa
Entre as entranhas das lamentações esfomeadas…tão cáusticas
Sem resgate cada segundo volatiliza-se numa palavra arrática
 
Na periferia do tempo todos os lamentos povoam a epístola da
Mais inspiradora fé convertida nesta visceral esperança deteriorada

Indriso — I

Imortalidade da alma sórdida
É o recurso daquele esquecido
Desistiu da carne sofrida

Porque viveu em inútil suplício
Perambula fora do caixão
Pois, foi encontrado morto no sótão

A realidade de uma vida sequer
vivida, ou uma história de ficção qualquer

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