um visceral discernimento
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 13 October 2021reformulo os versos que narram agruras porque nomeio a tristeza como um dano que extraio das lidas mundanas; espezinho os diplomas do meu titubeante sucesso para que os cardos da vida deixem de oprimir as minhas utopias.
um visceral discernimento
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 12 October 2021uma estrutura solene irradia falsos amplexos que se repercutem em mim a todo o momento: impulsiona o séquito exausto que superintende as minhas anacrónicas redundâncias; obriga a minha poesia a resguardar-se nos labirintos da solidão.
Rosa Desirée
Autor: WILSON CORDEIRO... on Tuesday, 12 October 2021Quantas expectativas, miserere!
Minha alma tão cativa não liberté
Irracional é a vida que dizem fraternité
Entre dominus incoerentes
Só Deus mesmo para interceder
Todo mal tem veneno
Todo bem é fino sereno
Mais forte que a morte, é eu não esquecer
O que ainda espero da vida e égalité
O amor desta rosa désirée
Brincando com as palavras
Autor: Madalena on Tuesday, 12 October 2021PEGANDO E PAGANDO. ENCOMENDO COMENDO. EU ME RENDO COM A REDA!
Madalena Cordeiro
um visceral discernimento
Autor: António Tê Santos on Sunday, 10 October 2021há um chão fértil que rasura as minhas equimoses; um anunciado debate que suplanta as minhas insalubres tentações; um feitiço que se apura nas expressivas imagens que persigo; um realçar das ideias que sustento e que transpõem o limiar da erudição.
Sem resposta
Autor: José Augusto Mo... on Sunday, 10 October 2021Não me respondes, quando eu te chamo
Ainda que aflita seja a minha voz
A morrer da dor que provocamos nós
Deixas-me aqui, só e abandonado
Não foi esta a imagem com que sonhamos!
Vagas de tristeza e ondas de solidão
Afogam-me no mar desta condição
Em que só eu vivo e que nós criamos
Porque me queres aqui triste e desabrigado!
Para sempre náufrago perpétuo e condenado
Em dor consumido e neste atropelo
Sem a tua imagem, com que tenho sonhado
Mais valera que me tivesses afogado
Alma solitária
Autor: José Augusto Mo... on Sunday, 10 October 2021
Ó alma solitária, outrora envaidecida,
com amor tão grande a que foste torta,
Olhas a tua vida triste e desflorida,
Sentes o desespero a bater-te à porta?
Continuamos em casa
Autor: José Augusto Mo... on Sunday, 10 October 2021Começamos a ficar saturados
Com a história do confinamento,
Mas será que é este o momento
De espairecer para todos os lados?
Cientistas, matemáticos e opinadores
Trazem certezas e lançam rumores!
Vamos pensar em deixar a casa,
Mas não sair para bater asa!
Baixa o número de infetados
O R vai para setenta por cento
Mas será que é o momento
Para deixar de ter cuidados?
Olha que os cuidados intensivos
Ainda tem números agressivos!
Vamos pensar em deixar a casa,
Dizer amar
Autor: José Augusto Mo... on Sunday, 10 October 2021
Dizer só que amamos, só para nosso bem
Ignorando os outros e seus sentimentos
Afogar os gritos e os pensamentos
Enterrar na lama, para o bem de alguém