A flor do mundo

Certeza de fidelidade
Como o fogo e sua fiel chama
Dentro do coração a lealdade
Do mortal e sua fria fama

Mulher nobre criatura, bela flor
Uma só carne, feliz homem, a abrigou
Doces lábios têm um sublime sabor
O Criador que com grande poder criou

Beleza estonteante e atos de humildade
Obra prima, torre forte de espiritualidade
Musa benfazeja como flor de alecrim

Olhos que caminham com olhar santo
Não derrame sobre mim um triste canto
Pois será do homem pecador, tristeza fim.

Inconstancia

Cantar alegria ,arder sempre o mesmo desejo, antes da lucidez !
Amor,é mais que corpos incendiar
blackout e euforia, inconstância do amor?
nuvens escuras anunciam provável chuva!
Mas comunga teus lábios com os meus por favor,
antes da dor amanhecer corrosiva
Vamos fazer desta vida uma bela
pintura ,
Moldura, que se alinha a inconstante
euforia.

Triste partida

Triste realidade,
Queria que fosse ilusão,
Vais deixar muita saudade,
Neste meu pequeno coração.
Foste colega e amiga,
Alguém que nunca vou esquecer,
Esta perda me castiga,
Dor de enlouquecer.
Descansa em paz,
Na minha memória para sempre.
Pelo menos agora, não sofrerás.
Mas,sou incapaz de estar alegre.
Obrigadíssima,
Ser deslumbrante,
Cuida de nós daí de cima,
Minha estrela brilhante.

Poema dedicado à minha amiga Conceição Vieira, descansa em paz.

Minha Pandemia

Minha Pandemia

 

É recheada de horas mortas sem lugar para as enterrar.

Fico à deriva de falar com alguém mesmo que seja numa tela.

Que nem dá para ver direito os olhos!

Visto que eles dançam como estivessem na chuva perco o assunto… entristeço… de saudade!

 Quero abraçar os meus filhos, os meus netos.

Quero a viver!

Sinto-me amordaçada, sem hipótese de revoltas.

Amor e não guerras, protestos que marcaram a minha adolescência.

Sem sol na quadra de vôlei. Nem filosofias no boteco.

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