Triste partida

Triste realidade,
Queria que fosse ilusão,
Vais deixar muita saudade,
Neste meu pequeno coração.
Foste colega e amiga,
Alguém que nunca vou esquecer,
Esta perda me castiga,
Dor de enlouquecer.
Descansa em paz,
Na minha memória para sempre.
Pelo menos agora, não sofrerás.
Mas,sou incapaz de estar alegre.
Obrigadíssima,
Ser deslumbrante,
Cuida de nós daí de cima,
Minha estrela brilhante.

Poema dedicado à minha amiga Conceição Vieira, descansa em paz.

Minha Pandemia

Minha Pandemia

 

É recheada de horas mortas sem lugar para as enterrar.

Fico à deriva de falar com alguém mesmo que seja numa tela.

Que nem dá para ver direito os olhos!

Visto que eles dançam como estivessem na chuva perco o assunto… entristeço… de saudade!

 Quero abraçar os meus filhos, os meus netos.

Quero a viver!

Sinto-me amordaçada, sem hipótese de revoltas.

Amor e não guerras, protestos que marcaram a minha adolescência.

Sem sol na quadra de vôlei. Nem filosofias no boteco.

Simplificar

Coroar o tempo com a alegria
é preciso aparentemente
as coisas simples do universo aceitar ,
por exemplo:
a beleza das flores,
é preciso flores perfumadas
as borboletas e aos lindos pássaros ofertar.
divagar entre os canteiros
onde os colibris já são majoritários donos.
e especial com muita atenção analisar
uma terapia que calmamente
aos cansados olhos humanos
a felicidade que existe num lindo jardim
com humildade anelar.

COMO O MAR

COMO O MAR

 

Minha vida é como o mar,

Tem marés e maresia,

Tem dia de preia-mar,

E tem outros de vazia.

 

A lua também m’ atrai,

Em noites de lua cheia,

E o tempo passando vai,

Neste luar que m’ enleia.

 

Só quando há tempestade,

Nem o luar aparece,

Só encontro a saudade,

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