QUEM TE VÊ...

QUEM TE VÊ…

 

Quem, de longe, te vê passando, assim,

Não sabe quanto me custa olhar-te,

Como eu queria, poder ignorar-te,

Para não te suplicar, que olhes pra mim.

 

Que força é essa, que pra mim emites,

Que meus olhos te seguem, sem eu querer,

E como servos teus, tens o poder,

De os manter sonhando sem limites.

 

Meu amor

Meu amor,
Guardo, amarro
Agarro com toda delicadeza.
O oposto pode ser apático
Pior que remédio fraco
Um placebo sem efeito

Meu amor,
Até teus cabelos, são um charme !
E a vida ? a vida também pode ser louca
Mas não deixemos...
O calor satisfatório do amor
Pois é morrer sem se despedir da vida.

Meu amor,
Devemos provar toda cumplicidade
Gozar a vida de verdade
Vivendo talvez
De mãos dadas bem velhinhos
Amor e eternidade.

LAVADEIRA

LAVADEIRA

 

Oh! Lavadeira que lavas,

Nas frescas águas do rio,

Amansas as águas bravas,

Quer faça calor ou frio.

 

Nem a frescura das águas,

Apagam o teu fulgor,

Só tu lavas minhas mágoas,

Quando perdes o pudor.

 

Lavadeira que te lavas

E eu tanto m’ inebrio,

UMA PRISÃO EVITÁVEL

Onde está...
o limite do que podemos imaginar?
Até onde...
podem voar os nossos sonhos?
Livres de medos medonhos....
Quem determina,
Que palavras nos podem ocupar a mente?
Seremos nós,
Que nos impedimos de seguir em frente?

Por vezes
Somos a nossa pior inquisicao
Quem está sempre pronto
Para nos dizer que nao,
Não é correto,
Não é certo,
Deverias ser mais reto!

Como nos podemos afirmar livres
Se nos castigamos
Pelo que pensamos
E pelo que sonhamos?

Pages