Fôlego

Você é como o ar que eu respiro
Minha fonte de inspiração
É o bramido das nuvens
Minha luz na escuridão
Você é a junção de todos os romances
Dos mais amorosos aos que mais me doeu
Você é alguém inexplicável
Que felizmente meu amor mereceu
Recita poesias, poemas tocantes
Me compara com Elisabeth Bennet
Faz sentir-me interessante
És calmo, aproveita o momento
Acredita na teoria
De que tudo tem o seu tempo
Por ti me apaixonei
A única coisa com o que não me arrependo
Me ampara
Me ajuda

Mudar

Um dia desanimador
Tentando entender o que há de errado
Aonde foi que eu pequei, qual a fonte do pecado
O porquê estou sofrendo
E porquê as coisas mudam
No inicio as coisas são lindas
Até que as pessoas se iludam
Mas depois tu vê tudo mudar
As coisas que eram organizadas
Jogadas fora do lugar
Sua mente vive vagando
E se perguntando
Por que as coisas tem que ser assim?
Será que o erro está na pessoa?
Ou o erro sempre existiu em mim?
.anjoperdido

Saudade

Presente saudade em mim
Tão louca não se esquece
Traz lembranças sem fim
A um coração que padece

Saudade é motim, emboscada
Coração que descontenta
Saudade no peito reside calada
Jaz paixão, desamor atormenta

Saudade doida, fala, estraçalha
Corte dolorido da navalha
Saudade pode até ser curtida

Saudade pode ser recebida
Doses de esquecimento e anomalia
Depende da cachaça envelhecida

Tempo

Tantas chaves que não abrem mais
As fechaduras enferrujadas das portas ainda não esquecidas...
e tão presentes em algum canto do coração.
Tantos sentimentos infantis que estão perdidos,
Sem nenhuma direção.
Não sei se é cultuar o passado
Mas creio que a criança não ficou para traz...
E hoje, o adulto sofre na janela do tempo.
E o passado é destaque do momento.

Desnudo!

Quando finalmente desnudo minha alma
uns vão me julgar... outros vão me entender
alguns vão rotular, e alguns outros ignorar
Nem você, a quem eu escrevi
vai conseguir realmente me entender
Eu, quando escrevo, revelo meus segredos
saio dos escuro, me revelo ao mundo
meus gostos, os sabores e devaneios
Mostro ainda, um coração sangrando
uma face encharcada de lágrimas
saudades de outrora... e num recente agora
marcas deixadas por uma paixão
um amor desgovernado que se perdeu

Arte se faz com arte!

Oh, arte...evoco-te uma resposta,
olho com paciência a minha musa, o objeto de desejo
Sinto o poder dela... as tentações a flor da pele
num provocar das minhas pupilas
naquele atiçar sedutor da minha libido
Olho... viajo pelas linhas.... a cada nova curva
Cada um dos detalhes tão únicos
entalhes tão seus... teu universo...o submundo
muito além da pele, da derme e epiderme
la na bem guardada, protegida alma
A essência.... o âmago onde eu artista
travestido como um escritor... músico, pintor

Um ato de fato!

É o ato...fato
num instante exato
Onde masculinidade dum toque
abrange toda a mansidão
Atiçando a sensualidade feminina
ao acariciar a geografia
Tua sublime paisagem
entre curvas e linhas
Beijos e lambidas à provar sabores
a sentir os odores aflorados
Os quais podem dominar
seduzir com a magia
Saindo das sobras... da escuridão
trazendo a luz consciente
neste instante de desejos
Onde a paixão é um sentimento
ardentes são as sensações
Tais devaneios levam ambos

Vida

'" Vida"
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Oh dor! Oh vida!
Complicada, descabida
Inteira ou dividida
Pesada mal resolvida
Impropria, proibida
No contexto inserida
Concebida e parida.

Nereide

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