DOR

Dor peregrina
A mesma sinceridade nefasta
Levará a cabo ,a sete palmos ,
Dor aparecida 
A mesma que se vinga com singularidade absoluta.
Dor adulta 
E mesmo na maioridade excomunga a
Luz prateada 
As tentativas de alegria. 
Dor sinistra ,
Decorre de grandeza desesperada 
Na estrada  que me encontro.

Como a Teia de Aranha

Eu sou como a teia de aranha
No lustre desta morada
Estática, incolor.
Faço dos meus dias solidão
Fico em constante marasmo
Não procuro os muitos bares movimentados
Existentes neste bairro
Reservo-me no mais simples e próximo
Sou um boêmio anônimo
Meu convívio é um vicio
De sempre servir camaleões nesta terra
Minha raça de amigos é clandestina neste plano
Meu cotidiano é um sorriso amarelo
Casa-trabalho

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