CARRO DE BOI

CARRO DE BOI

-a composição do transporte-

 

Autor: Raimundo A. Corado

Barreiras, 21 de outubro de 2014

 

Suas rodas já quase quadradas;

                  O eixo gasto por demorado uso;

                  Suas brochas deveras folgadas;

                  O transporte caindo em desuso.

 

BOCA QUE QUERO BEIJAR

 

“BOCA QUE QUERO BEIJAR”

--símbolo do romantismo oscular-

Autor: Raimundo A. Corado.

Barreiras, 09 de novembro de 2016.

 

Boca que um dia eu a já beijei;

Boca que um dia sorriu de mim;

Boca de cuja dona eu distratei;

Boca que aspiro mesmo assim.

 

Boca alvo é, dos meus desejos;

Campo esquecido

               Felicidade  pouca.

               Felicidade  plena.

               Mea   culpa.

              Culpa   máxima.

              Saudade  muita.

              Muita   pena.

              Pena   máxima.

              Corpo   dorido.

             Campo  esquecido.

             Alma   ôca!

 

Nereide.

 

 

 

  

AZEDUME

AZEDUME

-o ilusório “aroma” do bebum-

 

Autor: Raimundo A. Corado.

Barreiras, 26 de agosto de 2017.

 

Pessoas que vivem “autoenganando”;

Vivendo as múltiplas personalidades;

E o emocional vive sempre oscilando;

Sob luz tênue e negra da obscuridade.

 

A luz que fita, uma penumbra ilusória;

Opaca, sem brilho e pouca claridade;

Há uma venda que obstrui a memória;

Suas vis mentiras coiceiam a verdade.

 

É um corpo vivo numa alma de finado;

AMOR DE UMA MULHER DOENTE

AMOR DE UMA MULHER DOENTE

-o amor quando alojado no coração, “cura quaisquer males”-

 

Autor: Raimundo Augusto Corado

Barreiras, 17 de novembro de 2016.

 

 

Tudo é amor para a pessoa apaixonada;

Vive a fantasia dos beijos e dos abraços;

Deita-se sozinha, sentindo-se acariciada;

Sonha estar em aconchegantes amaços.

Com todos seus fardos e seus segredos;

A CARTA DA CASTA

A CARTA DA CASTA

-sua casta, na carta é descartada-

 

Autor: Raimundo A. Corado.

Barreiras, 03 de outubro de 2017.

 

    

Dizes revestida de castidade;

Apartada diz ser da vingança;

Gabas d’uma casta qualidade;

De coração dizes ser mansa.

 

Vendada está a honestidade;

É passo falso que se avança;

Não é pura esta tua castidade;

Falta-lhe um tom de tolerância.

 

Reflita bem sobre tuas feridas;

Inventarie já, sua própria vida;

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