Concordância
Autor: WILSON CORDEIRO... on Wednesday, 15 April 2020A esperança que envelhece e não morre,
concordância dos orgãos literals em não morrer.
nem a esperança morreu ainda ,
mudou de endereço ,
A esperança que envelhece e não morre,
concordância dos orgãos literals em não morrer.
nem a esperança morreu ainda ,
mudou de endereço ,
(a meu irmão)
Eu sou um pouco dele
Pulsa e passa vida
Tempos atrás eram tantas as brincadeiras
Talvez perdemos muito
Por nossa infância tão distante...
O amor não e mais por brincadeiras fantasmagóricas
Por nossos brinquedos mortos
O amor ganhou outra dimensão
Agora tem morada, comida e dever.
o poeta baliza os desacertos quando aperfeiçoa as suas intuições com a lucidez imprescindível aos conselhos da razão; e remove os obstáculos que se insinuam nas reminiscências que expande através dos seus queixumes.
Da minha janela
eu só vejo miseria
em minha volta
o que vejo é revolta
No coração dos homens não há
mais sentimentos nem alegrias
pois foram perdidas
por ilusões da vida
A morte alcança o homem
que muitas vezes não teve sorte
da minha janela
eu só vejo miseria, tragédias
em minha volta o que vejo
é a morte,
de muitos homens que lutaram
sem sorte .
Acalmei tudo, inclusive o leão que era o nome do meu tormento.
Melhor tomar precaução diante do dragão de tanta impureza
Amar, ainda participo deste evento maior em minha vida
Lábios ressequidos, sem beijos envolventes
Amor peregrino em busca de aroma bom e canção suave,
Não é loucura o que sinto.
Meu coração infinita morada do amor
E apenas minha sanidade por tempos melhores
Antigamente eu gostava muito de tomar banho na chuva
Criança tem apenas felicidade
Hoje a chuva traz me tristeza.
Vivemos momentos de quarentena
ou por tempo indeterminado
num ranchinho bem humilde,
porém viveremos
desapegados da tristeza
a felicidade reside ali.