Eu prefiro seus olhos azuis!
Autor: DiCello Poeta on Monday, 16 December 2019Simplesmente Mulher
Autor: Maria do Rosári... on Monday, 16 December 2019A ponte e o Tejo
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 14 December 2019Sublime metamorfose
Autor: Frederico De Castro on Friday, 13 December 2019Burguesia
Autor: Paulo Sousa on Friday, 13 December 2019Bem-vindos ao mundo
Encantado da burguesia
O proletariado vai ao fundo
Riqueza é fantasia
Há desigualdades e materialismo
Dominação corporativa
Há privados e socialismo
E pobreza é relativa
Ignorância leva ao fascista
O moderado fica a pensar
Sem estado não há comunista
Não Sousa
Autor: Paulo Sousa on Friday, 13 December 2019Não Sousa
Uma cadela pastora alemã
Ladra quando abro a janela
Olho para ela com uma romã
Ao lume tenho uma panela
Não tenho ícones nem heróis
Não sou ninguém para ter um
Embrulho-me em cachecóis
Palavras soam em lugar algum
Não sou Guevara, nem capivara sou
Quem precisa de poesia?
Autor: Paulo Sousa on Friday, 13 December 2019Quem precisa de poesia?
Quando já há fábricas
Quando há máquinas
Tão, tão, rápidas
Quem precisa de poesia?
No asfalto e alcatrão
No cimento e betão
No carro e no camião
Quem precisa? Quem?
Tendo já as cidades
Aromas que sabem tão bem
Quem precisa de poesia?
Quando se tem a guerra
Pessoas focadas
Autor: Paulo Sousa on Friday, 13 December 2019As pessoas focadas no seu trabalho
como um croupier e suas cartas do baralho
Afastam-se da realidade do que é o amor e de o que o sustenta
O que o sustenta são as florestas e o carvalho
Não é uma fingida água benta
O que o sustenta são os oceanos e o rodovalho
Não é a família presa por uma chiclet menta
Presunção e água benta cada um toma a que quer
Mas isso não funciona como o amor
Pois és amado até sem querer
E no meio de tanto esplendor que é o universo
O homem continua na labuta sem prazer
Poema só sentido é poema desmedido
Autor: Paulo Sousa on Friday, 13 December 2019Tema é uma receita
Poesia rarefeita
Desmedido o sentido
Meu poema preferido
Lavo as minhas mãos
Manápulas são sãos
Poema não é assunto
Intelecto prostituto
Estico os dedos, todos eles
Dobro o corpo, fico torto
Evito o pensamento, uso a mente
Fora de mim, estou absorto
Poesia que me rodeia