A deriva!
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 22 August 2019Adoro me sentir a deriva
Ao despir as curvas, suas linhas
Deslizo a boca, a língua
Adoro me sentir a deriva
Ao despir as curvas, suas linhas
Deslizo a boca, a língua
A poesia me ensinou
que eu posso tornar todas as mentiras,
todas minhas fantasia, os sonhos
a inspiração orienta a sublimidade do poeta quando ele aplaude as cantigas transbordantes da vida defronte dos eventos melancólicos que o circundam ou quando protesta contra as ilusões que o entumecem nos envoltórios frígidos do insucesso.
E o silêncio se tornou poesia,
e a dissonância se tornou harmonia,
enquanto a vida se transformou em desejo
Eu tenho mãos que sabem acalmar
E meus lábios sabem excitar, atiçar, levar a loucura
Poucos sabem
Muitos nem mesmo sentem
Apenas dizem viver
Muita gente
iria ficar de queixo caído
se eu contasse alguns segredos