Perdi minhas dores no caminho!
Autor: DiCello Poeta on Monday, 29 July 2019Perdi-me em algum momento
Algumas porções de minh’alma por ai
Me senti carente, sem chão, com dor no peito
Perdi-me em algum momento
Algumas porções de minh’alma por ai
Me senti carente, sem chão, com dor no peito
Não é qualquer ângulo
Qualquer linha reta que me atrai,
As curvas e silhuetas
há narrações que eu desvio dos canais túrgidos do abatimento para inverter os meus sonhos contaminados; e oferendas que eu consigno junto ao pedestal da alegria para readquirir o meu fôlego.
TAÇA
BEBE TAÇA AMARGA DE VINHO DE DOR ADORMECIDA
ENEBRIANTES PALAVRAS ME LEVAM DE UM LADO A OUTRO
BUSCAS VAZIAS BATEM NA PORTA DE SENTIDOS TRAIDOS
EIS UM HOMEM ACORRENTADO A SOBRIA E POUCA CRIATIVIDADE
MORRE DE MORTE MORRIDA, LOUCO EM SUA ESCRITA BERRA PELA
TAÇA DA EMBREAGES SAGRADA, LEVANTO A TAÇA COMO UM SASERDOTE DE MÃO IMPURAS, QUE CAIA SOBRE NOSSAS CABEÇAS.
A MALDIÇÃO DOS POETAS MALDITOS, QUEM BEBE DESTA TAÇA NUNCA MAIS FICARAR SOBRIO,
Claro e místico trovão
Aqui em fortaleza o trovão castiga.
Cidade erguida pela força de um súbito clarão
Incomparável e distante.
O medo assola as retinas vítreas.
O que pensam essas mulheres fortes, cativadas pelo loiro viking?
Novidades num nordeste incandescente e seco,
Onde miséria as fez fortes.
para Odin, cujo reino asgardiano é opulência,