Ter-te aqui

E vou caminhando por aí
Cabeça cabis-baixa
Sem saber por onde seguir
Talvez procure a paz
Que não consigo encontrar

Talvez te espere
No fim do caminho
A quem quero enganar
Tu não vais lá estar
E eu irei chorar
Por não te encontrar

Recordo o dia
Em que mais parecia
Que esse dia não iria acabar
Soltaste palavras
Palavras que não saiam do teu coração
Olhaste-me nos olhos
Pensei que me fosses abraçar

Somos um só

" Somos um só"

Somos um só naquele beijo que me dás em silêncio
E vivemos um sonho sonhado só por nós
Somos um só quando entrelaçamos nossos corpos desnudos
Sem pensar no que gira à nossa volta
E vivendo só para aquele momento

Somos um só quando me sussurras ao ouvido
Palavras que me fazem sonhar
Com um mundo só nosso
Esse sussurro que me faz emocionar
Com essas palavras de amor
Que me prendem a ti debaixo do luar

Caminharemos

A manhã estava fria
E a névoa que cobria o mar
Trazia uma magia
Que me fazia relaxar

Pego na tua mão
E caminhamos descalços
Pela areia molhada
No coração
Existem sonhos ainda por concretizar

Tu olhas nos meus olhos
E eu olho os teus
Num olhar tímido
Num olhar meio envergonhado
O coração está acelerado
O amor que está dentro de nós
Envolve-nos num abraço
Que damos sem pedir

Só um sonho

" Só um sonho"

Encontro-me no meio do deserto
E caminho em direção a ti
Sinto um aperto
Não consigo chegar até aí

Finalmente encontro o teu olhar
Teu corpo rodopia em torno do meu
Dançamos uma melodia
Que não consigo explicar
Debaixo deste lindo azul do céu
Onde o nosso amor
Por fim se consegue encontrar

Só quero que este momento
Dure para além do teu abraço
Para além do teu sorriso
És tudo o que eu necessito
Só contigo sinto o meu coração acalmar

Lençóis de cetim

............ Lençóis de cetim........

Sózinha no meu quarto
Tudo me faz lembrar de ti
Está mais forte o meu olfacto
Agarro nos lençóis de cetim
Inspiro esse odor de ti

Pergunto-me porquê foste embora
E me deixaste aqui assim
Despida de tudo
Vestida de nada
Enrolada nesse lençol de cetim
Onde fazíamos amor até de madrugada

Porque foste embora
Saíste enquanto estava a dormir
Fico aqui tão só agora
Só cheirando esse odor
Desse lençol de cetim
Que tem tanto de ti

Acalma teu coração

Olá caros leitores!
Um Bem-Haja a todos!
Obrigada por me apoiarem e gostarem das minhas poesias.

Se te sentires perdida
No meio de uma tristeza sem fim
Senta-te num banco
No meio do jardim
Ou da Natureza
E escuta a mensagem
Que ela tem para te dar
Não há tamanha beleza
Fecha os teus olhos
Que quase sentes o teu corpo a levitar

Rosas Amarelas

Olá! Um Bem-Haja para todos.

Hoje vou fazer-vos uma confidência..... A Rosa Amarela!
A rosa amarela é a minha flor favorita.

Oh Rosa Amarela
A flor mais linda do meu jardim
Nunca conheci uma flor mais bela
Do que a rosa amarela
Que guardo dentro de mim.

Casa pessoa tem o seu gosto
Mas a rosa amarela
É a que me acaricia o rosto
Quando me sento no meio do meu jardim

E porque hoje é Natal

E porque hoje é Natal

E porque hoje é Natal
Demos as mãos
Sintamos a harmonia
Que deveríamos sentir
Ontem, hoje e amanhã
E cada dia.

E porque hoje é Natal
Não é um dia diferente
De cada dia que vivemos
Dos outros dias do ano
Olhemos para o céu
E nos alegremos
Porque podemos apreciar o azul do céu
Uma das nossas maiores riquezas
Que enche nosso coração de nostalgia

Natal

" Natal"

Neste Natal que se avizinha
O raio de sol espreita de manhãzinha
Pela fresta da janela
E em silêncio nos diz bom dia
Nesta manhã que tão bela era

Poder acordar com o sol
Depois de ter adormecido com as Estrelas
Espreito pela janela
E tudo me lembra que é Natal
Pois está a Cidade tão bela

Vejo crianças encantadas
Observando as decorações nas ruas
Com aquela magia no olhar
Que só quando se é criança
Brilha o olhar por entre essas decorações
Que se espalham por entre a luz da lua

Incertezas

Nada temos certo na nossa vida
Vivemos numa ânsia constante
Pelo dia que nos espera amanhã
Porque a certeza
De não estar certo de nada
Nos faz caminhar num rumo vibrante
Numa alegria incerta
E o que tomamos hoje como garantido
Amanhã está dado por perdido
E então choramos ajoelhados
Sob a chuva o Inverno
Levando as nossas lágrimas pela calçada

A vida corre acelerada
Não damos pelo amanhã a partir
Vivemos nos nossos medos
E as nossas incertezas
Que nos aprisionam
E não nos deixam sorrir

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