"Uma flor no descampado" de António Tê Santos
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 15 October 2024a dança cismática da existência
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 15 October 2024procuro na poesia a inspiração que me convém para elaborar as minhas dissertações; para corroer o geral entendimento e os seus dísticos capciosos; para contornar as máculas envernizadas que a existência produz.
SONETO A CAMILA BOMFIM
Autor: DAN GUSTAVO on Tuesday, 15 October 2024a dança cismática da existência
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 15 October 2024evito os danos oriundos dos comportamentos malvados; dos motins das turbas quando transformam os seus toscos exemplos em regras gerais; das demonstrações de rancor que me forçam a proteger das intempéries vigentes.
a dança cismática da existência
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 15 October 2024o descalabro emocional gerou as minhas rugas mentais; o pudor que introduzi na raiz da minha sensibilidade; as fintas que efetuei à minha razão; ao cerne das minhas fundadas ambições.
a dança cismática da existência
Autor: António Tê Santos on Monday, 14 October 2024louvo o milagre de existir quando me afasto das guerrilhas urbanas; quando me protejo da tristeza e do desencanto envolventes; quando abafo a deslealdade que há na conduta dos homens.
a dança cismática da existência
Autor: António Tê Santos on Monday, 14 October 2024as cantigas amorosas que eu suprimi para enveredar pela razão... para que as fantasias nocivas não perturbassem os meus afazeres diários... para que a melancolia não prevalecesse no fulcro da minha existência...
a dança cismática da existência
Autor: António Tê Santos on Monday, 14 October 2024as leituras que efetuei para ilustrar o meu pensamento... para expelir da alma tantas palavras imprudentes... tantos assuntos banais... tantos sermões angustiados... tantas desventuras geradas pela impiedade humana...
Planeta água
Autor: WILSON CORDEIRO... on Sunday, 13 October 2024Queria ser um rio de natureza espetacular!
Conviver com espécimes variadas
mas sou um peixe e faço parte desta correnteza seguindo o fluxo do rio
quero sobreviver a piracema
ser um rio calmo que banha a aldeia indígena
queria ser um rio para muitas espécimes e proteger seu legado
ser um rio que mesmo no inverno não entristece
ser um rio onde quem se batiza não padeça
ser um peixe que possa a fome atender
mas sou um rio em situação dramática
um peixe solitário a nadar
a espera fanática do pescador